Senado conta com Procuradoria da Mulher e Observatório da Mulher contra a Violência para dar mais visibilidade a questões femininas — Rádio Senado
Dia Internacional da Mulher

Senado conta com Procuradoria da Mulher e Observatório da Mulher contra a Violência para dar mais visibilidade a questões femininas

07/03/2017, 21h16 - ATUALIZADO EM 07/03/2017, 21h16
Duração de áudio: 02:28
Geraldo Magela / Agência Senado

Transcrição
LOC: DOIS ÓRGÃOS CRIADOS PARA DAR MAIS VOZ À QUESTÕES LIGADAS À MULHER FUNCIONAM NO SENADO ATUALMENTE. A PROCURADORIA DA MULHER QUE ATUA NA DEFESA DOS DIREITOS DA MULHER POR MEIO DE VÁRIOS EVENTOS E APOIO À PAUTA DE PROJETOS LIGADOS AO TEMA. LOC: E O OBSERVATÓRIO DA MULHER CONTRA A VIOLÊNCIA, RESPONSÁVEL PELA CRIAÇÃO DE UM BANCO DE DADOS NACIONAL SOBRE AS ESTATÍSTICAS DE CRIMES CONTRA A MULHER. OUÇA MAIS DETALHES NA REPORTAGEM DE PAULA GROBA. TÉC: Duas frentes de trabalho criadas para discutir e apresentar análises sobre o empoderamento e os direitos da mulher têm atuado no Senado para inserir cada vez mais o assunto na pauta do Legislativo e dos demais poderes: a Procuradoria da Mulher e o Observatório da Mulher contra a Violência. Os órgãos são comandados hoje respectivamente pelas senadoras Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, e Simone Tebet, do PMDB de Mato Grosso do Sul. Por meio de ações como seminários, palestras e audiências públicas, a Procuradoria da Mulher promove uma série de discussões e reflexões sobre temas como igualdade de gênero, empoderamento feminino, e participação da mulher na política. E por meio do Pautas Femininas, um programa mensal veiculado pela Rádio Senado, as principais discussões que acontecem no Congresso e que envolvem o gênero feminino são informadas à população. Na avaliação da procuradora da mulher no Senado, Vanessa Grazziotin, o trabalho tem trazido ganhos relevantes para as mulheres e a parceria entre as procuradorias da Câmara e do Senado vem dando certo. (VANESSA) Nós temos conseguido fazer um calendário comum, atividades comuns entre Senado e Câmara. Temos conseguido organizar a nossa pauta. A pauta legislativa, e dar prioridade e trabalhar em conjunto, ou seja, um projeto que vem de lá a gente aprova aqui, um projeto que vai daqui eles aprovam lá. (Paula) Outro órgão criado há três meses, mas que já apresenta os primeiros resultados é o Observatório da Mulher contra a Violência. Criado pelo Senado com o intuito de reunir dados estatísticos de cada estado sobre atos de violência, ou crimes de feminicídio, que é o homicídio de mulheres, o órgão comandado pela senadora Simone Tebet já apresentou as primeiras conclusões. (TEBET) A constatação de não termos dados oficiais seguros, fazia com que as políticas publicas e os poucos recursos que tínhamos e que temos fossem mal alocados. Com base nisso, nós resolvemos criar o Observatório da Mulher dentro do Poder Legislativo, no caso do Senado Federal. (Paula) No primeiro estudo chamado “Panorama da Violência contra Mulheres no Brasil”, o Observatório informou que 4 mil e oitocentas mulheres foram assassinadas em 2014 no país. São Paulo é o estado com o maior número de casos: 613 homicídios. Em quase todos os estados, à exceção do Paraná, a maioria das vítimas eram mulheres negras ou pardas. Da Rádio Senado Paula Groba.

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