Eduardo Amorim defende maior fiscalização da propaganda eleitoral para garantir veracidade das informações divulgadas

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LOC: INDEPENDENTEMENTE DA DURAÇÃO DA PROPAGANDA ELEITORAL, É PRECISO MAIOR FISCALIZAÇÃO PARA GARANTIR A VERACIDADE E A QUALIDADE DAS INFORMAÇÕES DIVULGADAS POR CANDIDATOS NAS CAMPANHAS DE RÁDIO E TV. LOC: A OPINIÃO É DO SENADOR EDUARDO AMORIM, QUE TAMBÉM DEFENDE O CORTE DE DESPESA COM A PROPAGANDA QUE NÃO CONTRIBUI PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO. REPÓRTER FLORIANO FILHO. TEC: O tempo da propaganda eleitoral, um dos pontos da reforma política, foi reduzido a partir do ano passado. Passou de 45 para 35 dias. As duas inserções obrigatórias na televisão ficaram, no total, com dez minutos, cada. O tempo destinado a cada coligação ou candidato será analisado pelos juízes eleitorais. Os partidos menores se sentiram prejudicados. A senadora Vanessa Graziottin, do PCdoB do Amazonas, por exemplo, apresentou um projeto para aumentar novamente a duração da propaganda eleitoral nas eleições proporcionais. Mas para o senador Eduardo Amorim, do PSDB de Sergipe, mais importante do que o tempo, é a qualidade do conteúdo apresentado. (Amorim) Tempo tão precioso que é um tempo de você apresentar propostas, de você apresentar ideias, de você defender realmente soluções para as diversas questões brasileiras. Mas infelizmente ainda tem gente que usa esse tempo para agressões, para calúnias, para difamações. REP: Amorim defendeu maior fiscalização por parte da Justiça Eleitoral e de outros órgãos de controle para garantir o uso adequado desses espaços. Ele também acredita que os custos de campanha podem ser cortados com a utilização de novas tecnologias como as redes sociais. A redução de despesa diminuiria a pressão sobre os fundos partidários. (Amorim) O fundo partidário é um dinheiro público e essa propaganda hipercinematográfica na verdade se afasta muito da realidade. (...) Não cabe mais isso. Eu acho que é a hora do zelo, da responsabilidade, do bom trato com a coisa pública. REP: A nova legislação eleitoral também prevê que todos os candidatos a prefeituras, que integram coligações com nove deputados federais na Câmara, têm que ser convidados para participar dos debates no rádio e na televisão. PLS 13/2017