Projetos em exame na Comissão de Assuntos Sociais beneficiam usuários de planos de saúde — Rádio Senado
Saúde

Projetos em exame na Comissão de Assuntos Sociais beneficiam usuários de planos de saúde

dois projetos de lei em exame na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) (PLS 436/2016 e PLS 133/2015) propõem benefícios para usuários de Planos de Saúde. Um deles garante a permanência do aposentado em Plano de Saúde empresarial. O outro, exige as mesmas condições para planos coletivos e individuais. Segundo o senador Reguffe (S/Partido – DF), os planos de saúde coletivos são mais flexíveis quanto à rescisão ou a reajustes, o que prejudica os beneficiários.

31/01/2017, 13h16 - ATUALIZADO EM 31/01/2017, 13h55
Duração de áudio: 01:55
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: PROJETOS DE LEI EM EXAME NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS BENEFICIAM USUÁRIOS DE PLANOS DE SAÚDE. LOC: UM DELES GARANTE A PERMANÊNCIA DO APOSENTADO EM PLANO DE SAÚDE EMPRESARIAL. O OUTRO, EXIGE AS MESMAS CONDIÇÕES PARA PLANOS COLETIVOS E INDIVIDUAIS. MAIS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: TÉC.: Pelas regras vigentes, o trabalhador, após se aposentar, só poderá continuar como beneficiário se contribuiu para o plano de saúde empresarial por, pelo menos, dez anos. A proposta do senador Hélio José, do PMDB do Distrito Federal, elimina a exigência de prazo de contribuição e garante ao trabalhador a permanência como beneficiário, bem como de seus dependentes, após sua aposentadoria, mesmo que não tenha contribuído com o pagamento das mensalidades. Já o projeto do senador Reguffe, também do Distrito Federal, prevê que os planos de saúde coletivos ou empresariais com até cem beneficiários tenham o mesmo regime jurídico que os planos de saúde individuais. O senador Reguffe explicou que os planos de saúde coletivos são mais flexíveis quanto à rescisão ou a reajustes, o que prejudica os beneficiários. (REGUFFE) “É importante o Poder Legislativo legislar sobre isso, coibir abusos, tratar esta questão com a atenção que ela merece. Porque os planos, simplesmente, não vendem mais planos individuais, obrigando os consumidores a terem que adquirir planos coletivos. Ficam criando subterfúgios para ludibriar a boa fé do pobre do consumidor que, muitas vezes, não tem informação”. (Repórter): Em 2015, quando o senador Reguffe apresentou a proposta, eram mais de 48 milhões de beneficiários de planos de saúde de assistência médica no Brasil, dos quais, mais de trinta e dois milhões pessoas estavam vinculadas a planos coletivos. Em relação à cobertura odontológica, eram cerca de 22 milhões de beneficiários, com mais de dezesseis milhões vinculados a algum plano coletivo empresarial. Os dois projetos estão em exame na Comissão de Assuntos Sociais. PLS 436/2016 PLS 133/2015

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