Observatório da Mulher contra a Violência divulga nota de repúdio à chacina de Campinas

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LOC: O OBSERVATÓRIO DA MULHER CONTRA A VIOLÊNCIA DIVULGOU UMA NOTA DE REPÚDIO À CHACINA OCORRIDA EM CAMPINAS, NA NOITE DE RÉVEILLON. LOC: DOZE PESSOAS DA MESMA FAMÍLIA FORAM ASSASSINADAS. NOVE DELAS ERAM MULHERES. REPÓRTER GUSTAVO AZEVEDO. TÉC: A nota chama a atenção para o grave problema da violência de gênero no Brasil. Das 12 vítimas da chacina, nove eram mulheres. O Observatório da mulher contra a violência, criado em 2016 no Senado, expressou indignação e reafirmou o compromisso de atuar pela evolução das políticas públicas para enfrentar a violência contra à mulher. A nota diz ainda que o feminicídio é fruto de uma cultura machista e opressora, que desvaloriza e desumaniza as mulheres e enfatiza dados da ONU, que mostram que 38% das mulheres assassinadas no mundo são mortas por parceiros ou ex-parceiros. Para a senadora Simone Tebet, do PMDB de Mato Grosso do Sul, autora do projeto que criou o observatório, a violência sofrida pelas mulheres é uma mancha na história do Brasil. (Simone) Uma em cada quatro mulheres sofreu, sofre ou sofrerá algum tipo de violência na sua vida adulta. É muito sério... 25% das mulheres... (Gustavo) O Observatório tem o objetivo de reunir informações e contribuir para o fim da violência contra a mulher como destaca Simone Tebet: (Simone) E para que principalmente, sabendo que a maior violência acontece dentro de casa com os companheiros, para que nunca mais ... nunca mais o ódio ouse ser chamado de amor. (Gustavo) O autor da chacina em Campinas estava em processo de separação da esposa e não aceitava o divórcio. A ex-mulher assassinada já tinha registrado cinco boletins de ocorrências contra o ex-marido ao longo de dez anos. Da Rádio Senado, Gustavo Azevedo.