Congresso pode funcionar em janeiro para acelerar votação da reforma da Previdência — Rádio Senado
Convocação

Congresso pode funcionar em janeiro para acelerar votação da reforma da Previdência

28/11/2016, 18h28 - ATUALIZADO EM 28/11/2016, 18h28
Duração de áudio: 01:35
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: O CONGRESSO NACIONAL PODERÁ FUNCIONAR EM JANEIRO PARA ACELERAR A VOTAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA. LOC: A OPOSIÇÃO, QUE ENTROU COM REPRESENTAÇÃO CONTRA MICHEL TEMER, DIZ QUE CASO GEDDEL PODERÁ ADIAR VOTAÇÃO DO TETO DOS GASTOS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) Após reunião no Palácio do Planalto, o senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, anunciou que o Congresso Nacional poderá fazer uma autoconvocação, sem pagamento extra para os parlamentares, a partir do dia 10 de janeiro para adiantar a discussão da Reforma da Previdência, a ser apresentada pelo governo nos próximos dias. (Romero Jucá) O PMDB defende que possamos ter a partir do dia 10 de janeiro autoconvocação para a discussão da Previdência e de alguns outros temas econômicos que são importantes para o País. É uma questão que está sendo colocada, não está definida ainda. Mas a posição do PMDB é que possam ter autoconvocação para darmos uma rápida resposta para os ajustes necessários. (Repórter) Romero Jucá minimizou a representação contra o presidente Michel Temer. A oposição pede ao Ministério Público para investigá-lo por crime de responsabilidade por ter sugerido que o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, atuasse para que o Iphan liberasse uma obra em Salvador de interesse do ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. Mas a senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, avalia que esse caso pode dificultar a votação do primeiro turno da proposta que limita à inflação o aumento dos gastos públicos pelo prazo de 20 anos. (Gleisi Hoffmann) Vamos tentar não deixar votar. vamos usar tudo o que regimentalmente for possível e impossível para que essa PEC não seja votada. Sei que o governo tem uma maioria aqui considerável. Se não conseguirmos isso, a grande briga será para que a gente aprove pelo menos o referendo. (Repórter) Por ser uma mudança à Constituição, são necessários 49 votos. Mas o governo contabiliza mais de 60. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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