Chefes de Estado apresentam documento no encerramento da COP 22 — Rádio Senado
Preservação

Chefes de Estado apresentam documento no encerramento da COP 22

Chefes de Estado e chefes de delegações de todos os países envolvidos com o Acordo de Paris apresentaram um documento firmando ações para conter o aquecimento global. No encerramento da Conferência Mundial do Clima, a COP 22, em Marrakech, no Marrocos, senadores apontam avanços no pacto para limitar o aquecimento do planeta.

18/11/2016, 12h28 - ATUALIZADO EM 18/11/2016, 17h17
Duração de áudio: 02:41
Paula Groba/Rádio Senado

Transcrição
CHEFES DE ESTADO E CHEFES DE DELEGAÇÕES DE TODOS OS PAÍSES ENVOLVIDOS COM O ACORDO DE PARIS APRESENTARAM UM DOCUMENTO FIRMANDO AÇÕES PARA CONTER O AQUECIMENTO GLOBAL. NO ENCERRAMENTO DO EVENTO EM MARROCOS, SENADORES APONTAM AVANÇOS NO PACTO PARA LIMITAR O AQUECIMENTO DO PLANETA. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER PAULA GROBA, ENVIADA ESPECIAL À MARRAKECH: TEC: Na declaração de Marrakech, um dos documentos finais da COP 22, os chefes de estado e de delegações convocam as partes a manter o ímpeto consolidado no Acordo de Paris para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O documento pede o mais alto compromisso político para combater a mudança do clima por meio da solidariedade com os países mais vulneráveis e nos esforços para a erradicação da pobreza e promoção da segurança alimentar. O documento ainda reafirma o compromisso das nações desenvolvidas com o financiamento de 100 bilhões de dólares anuais direcionados para países em desenvolvimento. Unanimemente, os países ainda reivindicam que todas as partes iniciem suas ações contra o aumento da temperatura global bem antes de 2020, quando se espera que todas as regulamentações em torno do Acordo de Paris estejam definidas. As senadoras Vanessa Graziottin, do PCdoB do Amazonas e Lídice da Mata, do PSB da Bahia, comentaram a declaração anunciada na COP 22. Na avaliação de Vanessa Grazziotin, os resultados foram muito positivos. (VANESSA) A declaração política apresentada unanimemente por todos os membros mostra isso e tem como objetivo primeiro conclamar as nações que ainda não assinaram, que são poucas, a grande maioria já assinou, de 190 mais de 110 já assinaram; exortar a necessidade de antecipar prazos e datas, aplicar o acordo o mais rapidamente possível e não aguardar pelo ano de 2020 e também a garantia de que haverá o fundo. Faltam formar algumas comissões para a regulamentação de temas ainda pendentes. (Paula) Para Lídice da Mata, a declaração de Marrakech é importante porque reafirma e dá mais velocidade na aplicação do Acordo de Paris. Ela ressaltou o compromisso de países desenvolvidos na criação do fundo que vai direcionar 100 bilhões de dólares anualmente para os demais países. (LÍDICE) Um dado fundamental nisso é a reafirmação do compromisso dos países desenvolvidos com o fundo de 100 bilhões de dólares para que os países em desenvolvimento ou menos desenvolvidos possam efetivar as medidas visando descarbonizar as suas economias. (Paula) Após duas semanas de debates, a previsão é que a conclusão do livro com as regras para implementação do Acordo de Paris ocorra até 2018. A COP 23 acontecerá em 2017 em Bonn, na Alemanha. De Marrakech, Paula Groba para a Rádio Senado.

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