Dia 28 de outubro é Dia Mundial de Combate ao AVC

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LOC: 29 DE OUTUBRO É O DIA MUNDIAL DE COMBATE AO AVC, O ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL. LOC: SABER RECONHECER OS SINTOMAS E GARANTIR ATENDIMENTO MÉDICO IMEDIATO PODEM REDUZIR SIGNIFICATIVAMENTE AS SEQUELAS. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA (Repórter) O acidente vascular cerebral é a segunda maior causa de mortes no Brasil e a principal causa de sequelas. A cada cinco minutos, uma pessoa é vítima da doença no país, totalizando mais de 100 mil óbitos por ano. No mundo, são seis milhões de mortes anuais. Apesar dos índices alarmantes, os sintomas do AVC podem ser facilmente reconhecidos e um atendimento rápido é fundamental para evitar o agravamento das sequelas. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, citou em plenário, algumas recomendações, caso haja suspeita de AVC. (Ana Amélia) “Você manda a pessoa sorrir, se ela não conseguir sorrir é um sintoma. Se você pedir para ela lhe abraçar e ela não conseguir lhe abraçar, é um outro sintoma. Se você pedir pra ela dizer a letra de uma música bem simples, se ela não conseguir repetir isso, é um outro sintoma. O último, mais importante e urgente chamar a ambulância do Samu 192.” (Repórter) Em 2016, o tema do Dia Mundial do AVC será: “AVC tem tratamento: vidas podem ser melhoradas com mais conscientização, acesso e ação”. A senadora Ana Amélia cobrou a ampliação do número de hospitais credenciados pelo Ministério da Saúde para o cuidado agudo do AVC. Segundo a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, um atendimento especializado aumenta 14% a chance de recuperação. (Ana Amélia) “Mas até o momento, somente 46 hospitais foram credenciados pelo Ministério da Saúde em todo o Brasil. Esse número ainda é muito pequeno para a enorme demanda desse doença. O credenciamento de mais unidades de AVC em todo o Brasil é essencial para a melhoria do acesso ao tratamento de AVC no nosso Brasil. .” (Repórter) Pacientes que são atendidos na primeira hora do início dos sintomas reduzem em cerca de 80% a chance de uma sequela permanente. Além disso, controlar os fatores de risco pode diminuir a incidência da doença. Entre eles estão a hipertensão, diabetes, colesterol alto, tabagismo e sedentarismo.