Presidentes da Câmara e do Senado definem prazo para votar reforma política

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LOC: PRESIDENTE DO SENADO AFIRMA QUE HAVERÁ SUICÍDIO COLETIVO POLÍTICO SE MUDANÇAS NÃO FORAM FEITAS À ATUAL LEGISLAÇÃO ELEITORAL. LOC: MAIORIA DOS PARLAMENTARES DECIDIU QUE O FINANCIAMENTO PRIVADO NÃO VOLTARÁ. MAS SERÁ SUBSTITUÍDO POR UM FUNDO PARA BANCAR AS ELEIÇÕES . A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. TEC: Após reunião dos presidentes e líderes partidários do Senado e da Câmara dos Deputados, ficou decidido que a Reforma Política será votada em novembro. O compromisso é de que as propostas aprovadas por uma Casa sejam analisadas e inclusive modificadas pela outra até o final do ano ou janeiro, não descartada uma convocação extraordinária. Os senadores devem aprovar o fim das coligações partidárias, para impedir a eleição de candidatos sem votos; a cláusula de barreira para acabar com as legendas de aluguel; e a criação da Federação de Partidos, que será por um período determinado com validade para todas as eleições. O presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, destacou que sem essas mudanças, a classe política poderá ser até banida. (Renan) Ou mudamos o sistema eleitoral ou vamos repetir Jim Jones, suicídio coletivo . É preciso fazer uma profunda reforma na Política porque muita gente que detém mandato entende, que por deter mandato, time que está ganhando, não se mexe. Isso não é verdadeiro porque não estamos ganhando, estamos perdendo. REP: O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia do Democratas do Rio de Janeiro, disse que outro consenso é o fim das doações de empresas para campanhas políticas. Ele explicou que os deputados deverão apresentar uma proposta de criação de um Fundo Eleitoral, que não receberá dinheiro privado. (Maia) Não há espaço para o ressurgimento do financiamento pessoa jurídica. A partir do momento em que não há espaço o ressurgimento da Pessoa Jurídica, nós temos que pensar que modelo pode se adequar essa é a nova realidade certamente o que foi feito na eleição de 2016 foi um arranjo de última hora. REP: Os deputados poderão apresentar outros projetos de Reforma Política, que não serão votados com a proposta do Senado. Entre eles estão o voto em lista, em que o eleitor escolhe o partido e não os candidatos; o fim da reeleição; e até o voto facultativo. Da Rádio Senado, Hérica Christian