Reforma política deve ser prioridade para o Senado — Rádio Senado

Reforma política deve ser prioridade para o Senado

05/10/2016, 00h04 - ATUALIZADO EM 05/10/2016, 00h04
Duração de áudio: 02:24
Senador Aécio Neves (PSDB-MG) concede entrevista.

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
Jonas Pereira

Transcrição
LOC: PRESIDENTES E LÍDERES PARTIDÁRIOS DO SENADO E DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PODEM DEFINIR UMA PROPOSTA CONSENSUAL DE REFORMA POLÍTICA. LOC: A VOTAÇÃO MARCADA PARA O DIA OITO DE NOVEMBRO PREVÊ O FIM DAS COLIGAÇÕES E A CLÁSULA DE BARREIRA. AINDA NA PAUTA A FEDERAÇÃO DOS PARTIDOS E O VOTO EM LISTA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. (Hérica) O presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, já marcou para o dia 8 de novembro a votação da Reforma Política. Entre as mudanças estão o fim das coligações partidárias para impedir que um candidato com votação extraordinária eleja outro sem votos e a cláusula de barreira, que dificultará a criação de novos partidos. Segundo Renan, as eleições no primeiro turno demonstram a necessidade de uma Reforma Política. (Renan) A Reforma tem que ser uma Reforma para valer, que reinvente a política porque o que aconteceu nas eleições levando em consideração os votos nulos, em branco e as abstenções é realmente uma coisa danosa para a representação política. REP: O senador Aécio Neves do PSDB de Minas Gerais avalia que o fim das coligações partidárias e a cláusula de barreira, já em Plenário, vão acabar com as legendas de aluguel. (Aécio) Nada ficou mais claro nessas eleições do que a inviabilidade de continuarmos com um sistema político onde mais de 30 siglas partidárias disputam as eleições se apropriando indevidamente do fundo partidário e depois negociando o tempo de TV sem que tenham conexão mínima com qualquer setor da sociedade brasileira. REP: O líder do PT no Senado, Humberto Costa de Pernambuco, defendeu a votação de outros dois pontos ainda não consensuais. (Humberto) Finalmente, a fidelidade partidária, que retorna inclusive para os cargos majoritários. Defendemos a ideia da votação em lista partidária para a Câmara dos Deputados, Assembleias e Câmaras Municipais. REP: O senador José Agripino do Democratas do Rio Grande Norte ressaltou que a Reforma Política, que poderá incluir a criação da Federação de partidos, só sairá do papel se houver consenso entre o Senado e a Câmara. (Agripino) Se é prioridade do Senado enfrentar a questão da Reforma Política, que tem que ser feita, você tem que estudar a viabilidade dos temas na Câmara e no Senado para não perder energia em discutir coisas que não tenham conclusão. REP: A reunião desta quarta-feira contará com a presença do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia do Democratas do Rio de Janeiro, e dos líderes partidários das duas Casas. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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