Senado analisa propostas que disciplinam a merenda escolar e a venda de alimentos saudáveis aos alunos

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LOC: O SENADO ANALISA PROPOSTAS QUE DISCIPLINAM A MERENDA ESCOLAR E A VENDA DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS AOS ALUNOS. LOC: UM ESTUDO RECENTE REVELOU QUE MAIS DE 98% DAS CRIANÇAS BRASILEIRAS LANCHAM BISCOITO, IOGURTE E FRUTAS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TÉC: Um dos projetos altera o Estatuto da Criança e Adolescente para promover ações de incentivo a hábitos alimentares saudáveis entre os alunos. Estabelecimentos em escolas de ensino básico que comercializarem bebidas de baixo teor nutricional ou alimentos ricos em açúcar, gordura saturada, gordura trans ou sódio, não serão licenciados nem terão a renovação de alvará de funcionamento. A proposta, de autoria do senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, determina ainda que o SUS desenvolva ações de educação nutricional e prevenção e controle de doenças relacionadas à alimentação em crianças e adolescentes. O projeto já foi aprovado pela Comissão de Educação e aguarda deliberação final da Comissão de Assuntos Sociais. O Senado também analisa uma proposta que duplica o valor repassado para a merenda escolar de municípios em situação de extrema pobreza. O autor do projeto, senador Roberto Rocha, do PSB do Maranhão, defende o aumento já que nas áreas mais pobres, onde ainda há registros de desnutrição infantil, a merenda pode ser a principal motivação para a ida à escola. (Rocha) “Essas crianças são os filhos da fome no Brasil. Nós sabemos que boa parte dessa criança ou quase todas saem de casa para estudar pensando na merenda, que para elas não é a merenda, é a alimentação do dia.” (REP) No início de setembro foi divulgada uma pesquisa que constatou que frutas, biscoitos e iogurtes compõem o lanche de 98% das crianças brasileiras. O lanche da tarde é mais frequente do que o da manhã, mas ambos tiveram o valor calórico considerado adequado, assim como o consumo de açúcar. O levantamento, feito de forma conjunta por entidades como a Escola Paulista de Medicina, analisou as respostas dos responsáveis por mil e quatrocentas crianças entre 4 e 6 anos, de todo o Brasil. Da Rádio Senado, Marcella Cunha PLS 357/2015 PLS 217/2015