Senado concede Comenda Dorina Nowill a personalidades que se destacaram na defesa das pessoas com deficiência

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LOC: O SENADO CONCEDEU A COMENDA DORINA NOWILL A CINCO PERSONALIDADES QUE ATUARAM NO BRASIL DE FORMA RELEVANTE NA DEFESA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. LOC: O PRÊMIO FOI ENTREGUE DURANTE SESSÃO ESPECIAL QUE COMEMOROU O DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, CELEBRADO EM 21 DE SETEMBRO REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: TÉC. (Repórter): Nesta segunda edição da Comenda Dorina Nowill foram agraciados Fernando Gomide, presidente da Associação Brasiliense de Amparo ao Fibrocístico; o ex-senador e ex-deputado federal Flavio Arns, que é presidente da Federação Nacional das Apaes e da Associação Brasileira de Desportos de Deficientes Mentais; Helena Werneck, que criou a ONG Meta Social, para atuar com a mídia na divulgação e promoção de inclusão social; e também duas pessoas ligadas à Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação: o seu fundador, Aloysio Paz, que morreu em 2015, representado na solenidade por sua mulher Elzita Campos da Paz; e a presidente da Rede Sarah, Lúcia Braga, cientista e neuropsicóloga que é referência mundial pelo trabalho de reabilitação de crianças com danos cerebrais por meio da música. Flavio Arns observou o empenho do Senado ao instituir a comenda Dorina Nowill. (ARNS) “O senado tem um compromisso para que a cidadania, os direitos humanos, as chances e as oportunidades aconteçam. Há muitos instrumentos para que isso possa se tornar realidade. E um dos caminhos, sem dúvida, é o povo organizado. Eu diria que é o instrumento mais forte para que qualquer mudança na sociedade aconteça”. (Repórter): O senador Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, lembrou o exemplo de superação dos atletas durante as Paralimpíadas do Rio de Janeiro. (RAUPP) “Com o encerramento dos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro, tivemos, talvez, a mais cabal demonstração de que a deficiência se traduz em superação, em esperança, em excelência. É nos jogos paraolímpicos que presenciamos, verdadeiramente, a ânsia humana para ultrapassar os limites que nos são impostos, que testemunhamos verdadeiros milagres”. (Repórter): A Comenda Dorina Nowill foi criada em 2013 e homenageia também a professora Dorina. Ela ficou cega aos 17 anos e mesmo com as dificuldades para a época, estudou em uma escola normal regular e tornou-se professora primária. Criou uma Fundação que leva o seu nome, para auxiliar deficientes visuais, com serviços de reabilitação. Em 1948, inovou ao trazer para o país máquinas para impressão de livros em braile. Hoje a fundação tem a maior imprensa braile da América Latina. Dorina Nowill morreu em 2010, aos 91 anos. A solenidade foi encerrada com a cantora lírica, Geovana Maira da Rosa Silva, que possui deficiência visual. (...).Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.