Ana Amélia representa contra Gleisi Hoffmann no Conselho de Ética

Transcrição
LOC: A PEDIDO DA SENADORA ANA AMÉLIA, GLEISI HOFFMANN PODERÁ TER QUE SE EXPLICAR NO CONSELHO DE ÉTICA DO SENADO. LOC: ANA AMÉLIA QUE SABER EXATAMENTE QUAIS SÃO OS SENADORES “QUE NÃO TÊM MORAL PARA PARTICIPAR DO PROCESSO DO IMPEACHMENT” CONFORME AFIRMOU A SENADORA PETISTA. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. (Repórter) A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, entrou com uma representação no Conselho de Ética do Senado contra a senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná. O documento pede que Gleisi esclareça quais seriam os senadores que não teriam moral para participar do julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff, conforme afirmado em plenário pela petista nesta quinta-feira. Para Ana Amélia, Gleisi Hoffmann não pode desqualificar a instituição Senado Federal e generalizar a conduta dos senadores, que atuam na condição de juízes no processo de impeachment de Dilma Rousseff. (Ana Amélia) “Nós temos que ter uma conduta de responsabilidade aqui. Uma conduta de equilíbrio, de serenidade, mesmo nas horas difíceis, Você não pode atacar generalizar que aqui ninguém presta. Tô cumprindo minha missão, não aceito. Quem cala consente, você tem que ter uma reação a altura. E a minha foi essa. Ao invés de ficar batendo boca, faz um requerimento e encaminha para o órgão competente: o Conselho de Ética.” (Repórter) A senadora Gleisi Hoffmann reafirmou sua opinião, e disse que os senadores favoráveis ao afastamento definitivo atuaram para inviabilizar o mandato de Dilma Rousseff, aprovando pautas bombas para dificultar a saída da crise financeira. (Gleisi Hoffmann) “Eu vou sustentar o que eu falei. É uma opinião política que eu tenho sobre o senado, sobre o Congresso Nacional. Nós temos vários senadores investigados, dentre eles eu me incluo, nó não temos condições de fazer o julgamento da Presidenta da República.... Teve uma conspiração política, ajudada pelo presidente da Câmara, foi nesse contexto que eu falei e eu vou sustentar.” (Repórter) A representação será analisada pelo presidente do Conselho de Ética, senador João Alberto Souza, do PMDB do Maranhão, que pode acolher ou arquivar a matéria.