Renan anuncia votação do reajuste dos ministros do STF para 8 de setembro — Rádio Senado
Plenário

Renan anuncia votação do reajuste dos ministros do STF para 8 de setembro

24/08/2016, 15h31 - ATUALIZADO EM 24/08/2016, 20h06
Duração de áudio: 02:02
Geraldo Magela / Agência Senado

Transcrição
LOC: APESAR DA CONTRARIEDADE DE PARTIDOS DA BASE ALIADA, O PRESIDENTE DO SENADO ANUNCIA VOTAÇÃO DO AUMENTO SALARIAL DOS MINISTROS DO STF PARA O DIA 8 DE SETEMBRO. LOC: O RELATOR DO PROJETO QUE ELEVA OS VENCIMENTOS DE 33 MIL PARA 39 MIL REAIS RECOMENDOU A REJEIÇÃO DO REAJUSTE. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: O presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, marcou para o dia 8 de setembro a votação do reajuste dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Mas o aumento que elevará os vencimentos de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mi enfrenta resistências. O relator na Comissão de Assuntos Econômicos, senador Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito Santo, pediu a rejeição do projeto sob o argumento de que por ser teto do funcionalismo, o salário dos ministros provocará gastos para a União, Estados e Municípios. Ao citar um impacto de R$ 4,5 bilhões num momento de crise, Ferraço cobrou o compromisso do PMDB, partido de Michel Temer, com o ajuste fiscal. (Ferraço) Acho que o PMDB, que é o partido do governo, deveria olhar para esta crise fiscal com mais responsabilidade e cautela. Se não resolvermos o nó-fiscal herdado do governo irresponsável da presidente Dilma, demoraremos mais para a retomada do crescimento. REP: Apesar da ameaça do PSDB e do Democratas de deixarem a base aliada de Temer, Renan Calheiros argumentou que esse aumento é constitucional. (Renan-STF) Claro que sei que existem resistências e precisamos mais do que nunca fazer o ajuste fiscal para que a economia responda. Mas esse é um compromisso constitucional e uma exigência legal que temos que cumprir. REP: O ministro do Supremo, Gilmar Mendes, destacou que o problema não é o salário em si, mas os auxílios incorporados para compensar os “baixos” vencimentos. Precisamos encerrar na esfera do Judiciário, esse modelo chamado de gambiarras institucionais. Temos problemas e criamos um auxílio-moradia com base em liminares e regulação do CNJ Acho que devemos ter remuneração fixada com base na Lei. REP: Antes de ir ao Plenário, o reajuste dos ministros do Supremo precisa ser aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos. Da Rádio Senado, HC.

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