Especialistas defendem estímulo a energias renováveis — Rádio Senado
Audiência pública

Especialistas defendem estímulo a energias renováveis

22/08/2016, 21h09 - ATUALIZADO EM 22/08/2016, 21h20
Duração de áudio: 02:05
CI: audiência interativa avalia Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA). Foram convidados, representantes do Ministério de Minas e Energia, da ANEEL, da ABEEÓLICA, UNICA e ABINEE. 
LOCAL: Ala Senador Alexandre Costa, Plenário nº 13
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: A PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ATRAVÉS DE FONTES RENOVÁVEIS COMO VENTO, LUZ DO SOL, BIOMASSA E PEQUENAS CENTRAIS HIDROELÉTRICAS DEVE CONTINUAR A SER ESTIMULADA. LOC: ESSA FOI A OPINIÃO DE ESPECIALISTAS QUE PARTICIPARAM DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DO SENADO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. (Repórter) Apesar dos avanços conseguidos com a primeira fase do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – o PROINFA - que se encerrou em 2011, o Brasil deveria continuar a estimular a produção de energias renováveis. Essa foi a opinião de representantes de entidades ligadas à produção de energia de fontes renováveis que participaram da audiência pública sobre o tema na Comissão de Infraestrutura do Senado. O senador Hélio José, do PMDB do Distrito Federal, que solicitou a audiência, lembrou que, em relação ao que era há 10 anos, o país definitivamente incorporou a energia eólica à sua matriz energética. Entretanto, de acordo com Hélio José, ainda existem muitos desafios: (Hélio José) O Brasil que nem sequer fabricava pás, hoje é um país que é âncora no mundo na exportação de pás eólicas, tendo uma das maiores produções mundial. O Brasil que tinha uma limitação muito grande com relação às turbinas e o desenvolvimento da captação de energia eólica, hoje também já desponta com bastante qualidade e com bastante competitividade. Na minha visão, o Brasil tem uma evolução na nossa plataforma continental pequena do aproveitamento eólico, diferentemente dos países da Europa. (Repórter) O Programa de estímulo à geração de energia renovável, previa a implantação de 144 usinas, totalizando 3,2 Gigawatts de capacidade instalada. Sendo 1,1 Giga proveniente de 63 Pequenas Centrais Hidroelétricas, 1,4 Giga de 54 usinas eólicas e 0,6 Gigawatts de 27 usinas a base de biomassa. Somente a parte das Eólicas chegou perto da meta. Toda essa energia teve a garantia de contratação por 20 anos pela Eletrobrás. A presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, Elbia Gannoum, explicou como a energia eólica foi se tornando mais barata: (Elbia Gannoum) A energia eólica é hoje a fonte de energia mais barata do Brasil. Por que é mais barata? Porque a mais barata é a grande hidroelétrica e hoje nós não temos grande hidroelétrica na carteira. A última que tínhamos foi recentemente tirada. Então a eólica tomou essa posição. (Repórter) Ainda devem acontecer mais cinco audiências públicas sobre Energias Renováveis na Comissão de Infraestrutura.

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