Ministro da Fazenda volta a falar em aumento de impostos, caso previsões de melhora na economia não se confirmem — Rádio Senado
Economia

Ministro da Fazenda volta a falar em aumento de impostos, caso previsões de melhora na economia não se confirmem

15/08/2016, 19h31 - ATUALIZADO EM 15/08/2016, 19h32
Duração de áudio: 01:52
fazenda.gov.br

Transcrição
LOC: O MINISTRO DA FAZENDA, HENRIQUE MEIRELLES, VOLTOU A FALAR EM AUMENTO DE IMPOSTOS, CASO AS PREVISÕES DE MELHORA NA ECONOMIA NÃO SE CONFIRMEM. LOC: NO SENADO, AS OPINIÕES SE DIVIDEM SOBRE AS MEDIDAS DO GOVERNO PARA ACELERAR A ECONOMIA. DETALHES COM A REPÓRTER PAULA GROBA. TÉC (Repórter) O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o governo vem trabalhando com dados sobre arrecadações de tributos para decidir se será necessário o aumento de impostos. Meirelles reconheceu que a economia já dá sinais de melhora, mas ressaltou que a prioridade é o equilíbrio fiscal, mesmo que isso represente ônus para os contribuintes. (MEIRELLES T) Todas as indicações são de que vai haver um crescimento da economia e, em consequência, um aumento da arrecadação. Se tudo se configurar, não será necessário aumentar impostos, agora, se for necessário nós vamos aumentar, porque o importante é o equilíbrio fiscal. (Repórter) Meirelles reforçou que uma das medidas que vão garantir o ajuste fiscal é a Proposta de Emenda à Constituição que institui um teto para os gastos públicos por até 20 anos. Para a senadora Simone Tebet, do PMDB de Mato Grosso do Sul, a PEC deve ser aprovada pelos parlamentares, o que deve levar o governo a recuar da decisão de aumentar impostos. (TEBET) Vamos aguardar porque eu acho que esse limite de gastos é algo que passa com uma certa, relativa tranquilidade, uma vez que todos tem interesse, o país tem interesse, os governadores tem interesse. Se for com essa condicionante significa que não vai ter aumento de imposto porque eu acredito que a PEC vai passar. (Repórter) Já a senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, afirma que o partido pode até apoiar um aumento de impostos, desde que a taxação seja sobre os mais ricos. Na opinião dela, a PEC que limita os gastos públicos vai atingir a parcela mais pobre da população. (GLEISI) Se for por exemplo os impostos pro andar de cima da sociedade, pros mais ricos, nós não temos problema nenhum. Aliás, achamos que é melhor cobrar mais impostos dos mais ricos do que por exemplo aprovar a PEC da limitação dos gastos que vai atingir os mais pobres. (Repórter) A proposta de Emenda à Constituição que limita os gastos públicos ainda precisa ser votada em dois turnos pelas duas casas do Congresso Nacional. Da Rádio Senado, Paula Groba. PEC 241/2016

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