Senado vota pronúncia de Dilma na próxima semana e aliados admitem derrota

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LOC: ALIADOS DE DILMA ROUSSEFF ADMITEM DERROTA NA VOTAÇÃO DA PRONÚNCIA CONTRA A PRESIDENTE AFASTADA NA TERÇA-FEIRA. LOC: SENADORES PRÓ-IMPEACHMENT ANTECIPAM QUE ESSE RESULTADO JÁ VAI SINALIZAR O PLACAR DO JULGAMENTO FINAL QUE DEVE OCORRER NA ÚLTIMA SEMANA DE AGOSTO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC (Repórter): A chamada pronúncia, ou o relatório do senador Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, pelo julgamento final de Dilma Rousseff, será votada pelo Plenário na terça-feira. Caberá ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, comandar a sessão. Cada senador terá até 10 minutos para se manifestar sobre a acusação de crime de responsabilidade contra Dilma relacionada aos decretos suplementares sem autorização do Congresso Nacional e às pedaladas fiscais, que foram pagamentos feitos pelo Banco do Brasil do Plano Safra. Também usarão a palavra o relator e os advogados da defesa e acusação. Para ser aprovada, a pronúncia precisa de maioria simples, ou seja, do voto de metade mais um dos presentes desde que 41 parlamentares registrem presença. A exemplo do que ocorreu na admissibilidade do processo no dia 12 de maio, a senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, prevê uma nova derrota. (Vanessa) A gente não tem muita esperança em relação à fase da pronúncia. Nossa esperança maior reside na votação do julgamento definitivo porque na fase do julgamento eles têm que colocar a maioria, os 2/3, ou os 54 votos. (Repórter): Com base nas provas de desrespeito às normas orçamentárias, a senadora Simone Tebet, do PMDB de Mato Grosso do Sul, acredita na aprovação da pronúncia. Segundo ela, esse resultado será o indicador do placar no julgamento final. (Simone) Embora seja necessária apenas a maioria simples, ou seja, metade mais um dos senadores presentes, o que nós teremos aqui é pelo menos 55 votos a favor do processo de impeachment. (Repórter): Se aprovada a pronúncia, o julgamento final pode ter início no dia 25. Mas a data ainda será definida. Da Rádio Senado, Hérica Christian.