CAS aprova projeto que prevê presença de desfibrilador em locais movimentados — Rádio Senado
Assuntos Sociais

CAS aprova projeto que prevê presença de desfibrilador em locais movimentados

03/08/2016, 12h52 - ATUALIZADO EM 03/08/2016, 12h52
Duração de áudio: 02:16
Edílson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: A PRESENÇA DO APARELHO DESFIBRILADOR, PARA EMERGÊNCIAS CARDÍACAS, PODE SER OBRIGATÓRIA EM ACADEMIAS, RODOVIÁRIAS, AEROPORTOS E OUTROS LOCAIS MOVIMENTADOS. LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO APROVOU UMA PROPOSTA COM ESSE OBJETIVO. REPÓRTER MARCELA DINIZ: (Repórter) O desfibrilador é um equipamento médico para emergências cardíacas. Ele produz descargas elétricas para estimular a volta dos batimentos normais do coração. A Associação Americana do Coração recomenda a instalação desses aparelhos em lugares onde há notificações frequentes de morte súbita; onde o socorro profissional demore mais de cinco minutos para chegar e onde haja leigos treinados para atender o caso em até cinco minutos. A proposta aprovada na Comissão de Assuntos Sociais do Senado obriga a instalação de desfibriladores em academias, estações rodoviárias e ferroviárias, aeroportos e outros locais onde a circulação diária seja igual ou superior a quatro mil pessoas. O aparelho seria obrigatório, também, em ambulâncias e viaturas de resgate e em trens, metrôs, aeronaves e embarcações com capacidade igual ou superior a cem passageiros. O relatório do senador Ronaldo Caiado, do Democratas de Goiás, rejeitou o artigo que obrigava o acréscimo de um desfibrilador a mais para cada grupo de quatro mil ou 100 pessoas, conforme o local: (Ronaldo Caiado) A indicação do desfibrilador, mas em condições que sejam possíveis de serem aplicadas e também sem essas exigências absurdas e que nós não teríamos como viabilizar, sequer, o atendimento, e seria apenas a exposição de um desfibrilador sem o preparo das pessoas, ali, na proximidade. (Repórter) Como Caiado, o senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, também é médico e concordou que, mais importante do que disponibilizar muitos desfibriladores em um só local, é treinar as pessoas para usar, corretamente, o aparelho: (Waldemir Moka) Não adianta você ter um desfibrilador se você não tem gente capacitada para operá-lo e se o resgate vai chegar após o tempo mínimo de 5 minutos para uma eventual ressuscitação. É uma coisa de um custo caro e que acaba se tornando inútil. (Repórter) O projeto que obriga a instalação de desfibriladores em locais movimentados e em meios de transporte com capacidade igual ou maior que cem pessoas segue para votação no plenário. Da Rádio Senado, Marcela Diniz. SCD 23/2015 LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS APROVOU, TAMBÉM, REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES AO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO SOBRE A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE ORGANISMOS SOCIAIS NA ÁREA DE SAÚDE POR GOVERNOS LOCAIS. LOC: A AUTORA DO PEDIDO, SENADORA LÍDICE DA MATA, DO PSB DA BAHIA, ESCLARECEU QUE AS INFORMAÇÕES SERÃO REPASSADAS AO GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL, QUE ESTUDA A POSSIBILIDADE DE FIRMAR PARCERIAS COM ORGANIZAÇÕES SOCIAIS PARA A GESTÃO DE ALGUMAS UNIDADES DE SAÚDE.

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