Proposta cria fundo para aumentar o desempenho dos atletas olímpicos e paralímpicos do Brasil — Rádio Senado
Olimpíadas

Proposta cria fundo para aumentar o desempenho dos atletas olímpicos e paralímpicos do Brasil

20/07/2016, 12h02 - ATUALIZADO EM 20/07/2016, 12h02
Duração de áudio: 01:59
Foto: Roberto Castro/ME

Transcrição
LOC: VOCÊ SABE QUAL É A META PARA AS MEDALHAS DO BRASIL NOS JOGOS OLÍMPICOS E PARALÍMPICOS 2016? DE 2013 A 2016, 1 BILHÃO DE REAIS FOI DESTINADO PARA INVESTIMENTO EM ATLETAS E CENTROS DE TREINAMENTO. LOC: PROPOSTA EM ANÁLISE NO SENADO CRIA UM FUNDO PARA DESENVOLVER O ESPORTE NACIONAL A PARTIR DO LEGADO OLÍMPICO E PARAOLÍMPICO. REPÓRTER HEBERT MADEIRA. TÉC: Colocar o Brasil entre os 10 primeiros países das Olimpíadas e entre os 5 primeiros das Paraolimpíadas. Esse é o objetivo do Comitê Olímpico Brasileiro para os jogos no Rio 2016. As metas fazem parte do Plano Brasil Medalhas 2016, lançado em 2012. De acordo com o Ministério dos Esportes, 1 bilhão de reais foi destinado para o plano entre 2013 e 2016, sendo 690 milhões para apoio aos atletas e 310 milhões em centros de treinamento. No Senado, um projeto de lei de iniciativa do senador Romário, do PSB do Rio de Janeiro, quer ir além. Ele cria o Fundo Nacional de Legado Olímpico e Paraolímpico, que tem como objetivo tornar o Brasil um destaque mundial nos esportes e aumentar o desempenho em campeonatos e nas Olimpíadas. O fundo teria duração de dez anos, podendo ser prorrogado por mais dez. Além de garantir a manutenção e o aproveitamento da estrutura dos jogos no Rio, Romário comenta que o fundo vai dar oportunidade para a formação de atletas nas comunidades locais. (Romário) Esse centro olímpico fica em uma zona, que é a Zona Oeste do Rio, entre Barra da Tijuca e Recreio, e ali tem muitas comunidades, ou seja, favelas. E acredito que a partir do momento em que esse projeto estiver em vigor, daremos muitas oportunidades a essas crianças esses jovens. (REP) Já aprovado na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, o projeto aguarda a votação do relatório do senador Davi Alcolumbre, do Democratas do Amapá, na Comissão de Assuntos Econômicos. O parlamentar amapaense apresentou parecer pela rejeição da proposta, por avaliar que a criação do fundo contribuiria para a rigidez do orçamento, já que vincularia gastos obrigatórios. Alcolumbre, aponta ainda inconstitucionalidade no fato de não existir um órgão administrador específico para os recursos. Pelo texto original, a gestão e a fiscalização do fundo ficariam a cargo do Ministério dos Esportes. Da Rádio Senado, Hebert Madeira. PLS 26 de 2015

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