CRE examinou no primeiro semestre deste ano indicação de 18 embaixadores para atuação em 30 países — Rádio Senado
Balanço 1º Semestre

CRE examinou no primeiro semestre deste ano indicação de 18 embaixadores para atuação em 30 países

15/07/2016, 12h37 - ATUALIZADO EM 15/07/2016, 14h12
Duração de áudio: 02:43
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES APROVOU NO PRIMEIRO SEMESTRE DESTE ANO A INDICAÇÃO DE 18 EMBAIXADORES DO BRASIL PARA ATUAÇÃO EM 30 PAÍSES DOS CINCO CONTINENTES. OUTROS DOIS DIPLOMATAS FORAM CONFIRMADOS PARA REPRESENTAR O BRASIL NA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO E NA ORGANIZAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL. LOC: DURANTE AS SABATINAS, OS SENADORES DEFENDERAM MAIOR PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL, MAS DIVERGIRAM SOBRE OS GASTOS COM O GRANDE NÚMERO DE EMBAIXADAS NO EXTERIOR. MAIS DETALHES COM O REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc: Em nove reuniões no primeiro semestre, os senadores da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional sabatinaram 20 diplomatas, 18 deles indicados para embaixador do Brasil em 30 países dos cinco continentes. Entre eles, Argentina, Coréia do Sul, Bélgica, África do Sul e Nova Zelândia. Durante a sabatina, os ministros do Itamaraty destacaram muitas vezes as oportunidades comerciais e os laços históricos, culturais e políticos do Brasil com os demais países. O novo embaixador do Brasil na Argentina, Sérgio Danese, lembrou que os dois governos estão dispostos a ampliar o diálogo e as trocas comerciais. (Danese) A partir do governo Macri a sinalização recíproca é de grande prioridade e de destravamento, de intenção de destravar todo canal de diálogo e de coordenação entre Brasil e Argentina. Eu acho que há uma extraordinária boa vontade para aprofundar esta relação” (Cardim) O principal destino dos embaixadores brasileiros foi o continente Africano, com indicações para dez países em diferentes situações, desde a República Maurício, com alto índice de desenvolvimento humano, à República Centro-Africana, devastada por uma guerra civil. O senador Lasier Martins, do PDT do Rio Grande do Sul, questionou se o Brasil deveria manter gastos elevados com embaixadas abertas em países que não são prioritários na política externa brasileira (Lasier) “O que o Brasil tem a ganhar quando nós deveríamos fazer mais economia? Nós temos gastos imensos, alugueis de embaixadas, de consulados que estão atrasados, e nós gastamos por uma imensidade de embaixadas que não sei se vale a pena” (Cardim) Já o senador João Alberto Souza, do PMDB do Maranhão, defendeu que o Brasil deve estreitar cada vez mais os laços com a África. (João Alberto) “E a África, o Brasil tem uma dívida muito grande. Acho que é justo, uma questão humanitária, todos ajudarmos a África, nesta situação difícil” (Cardim). Os senadores também aprovaram a indicação de dois diplomatas para representar o Brasil na Organização de Aviação Civil Internacional e na Organização Mundial do Comércio. O representante na OMC, Evandro Didonet, destacou as dificuldades nas negociações para desbloquear a Rodada de Doha, que há quinze anos busca ampliar o comércio mundial, e disse que o Brasil deve buscar novos acordos comerciais.

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