Combate ao Aedes Aegypti e aprimoramento dos trabalhos legislativos foram temas debatidos na Comissão Senado do Futuro — Rádio Senado
Balanço 1º Semestre

Combate ao Aedes Aegypti e aprimoramento dos trabalhos legislativos foram temas debatidos na Comissão Senado do Futuro

15/07/2016, 16h46 - ATUALIZADO EM 15/07/2016, 16h46
Duração de áudio: 02:55
Ana Volpe/Agência Senado

Transcrição
LOC: TECNOLOGIAS DE COMBATE AO AEDES AEGYPTI, DEMOCRACIA DO FUTURO, PARTICIPAÇÃO POPULAR E APRIMORAMENTO DOS TRABALHOS LEGISLATIVOS. ESSES FORAM OS ASSUNTOS DISCUTIDOS PELA COMISSÃO SENADO DO FUTURO. LOC: O COLEGIADO FEZ CINCO AUDIÊNCIAS PÚBLICAS NESTE PRIMEIRO SEMESTRE DE 2016. CONFIRA O BALANÇO DOS TRABALHOS COM O REPÓRTER HEBERT MADEIRA. TÉC: (Repórter) A Comissão Senado do Futuro realizou cinco audiências públicas em 2016. Os trabalhos se iniciaram com uma reunião conjunta com a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, onde foram discutidas tecnologias de combate ao Aedes aegypti. Um especialista da Embrapa apresentou os resultados de um projeto que elimina a larva do mosquito e não é prejudicial ao meio ambiente. O método foi desenvolvido a partir de uma bactéria, e elogiado por pesquisadores, que defenderam o uso de biotecnologia para destruir focos do mosquito. Em seguida, a gratuidade da internet pautou a primeira audiência do ciclo de debates sobre “O Futuro da Democracia”. Os especialistas concordaram que as tecnologias da informação facilitam a participação popular, mas, para isso, precisam ter acesso livre e da forma mais simples possível. A participação dos jovens no futuro do país é fundamental, como considera o senador Alvaro Dias, do PV do Paraná. (Alvaro). Com multidões de jovens indignados, insatisfeitos, revoltados. Então nós temos que discutir o futuro deste país para ver renascer as esperanças de multidões de jovens brasileiros que, hoje, desesperançados, jogam a toalha, desistem do pais. E, na verdade, o que eles querem não é viver em outro país. É viver em outro Brasil. (Repórter). Na linha da participação popular, os senadores também convidaram especialistas para falar sobre formas de aprimorar os trabalhos legislativos, como o programa e-Cidadania. Por meio dele, qualquer pessoa pode comentar propostas em análise, enviar sugestões de projetos e até comentários em audiências. Segundo os especialistas, as mídias sociais também têm grande contribuição. Um ponto destacado pelo presidente do colegiado, senador Wellington Fagundes, do PR de Mato Grosso, é a proximidade entre a comunidade eleitora e os parlamentares. (Wellington) Por mais ferramentas que a gente possua, eu acredito que a gente tem que se preocupar também na aproximação direta com o cidadão. Porque às vezes têm ferramentas que é ela é muito importante, mas ela tira a pessoalidade. (Repórter) Wellington comentou que uma possibilidade de aprimoramento do Legislativo seria a votação eletrônica não presencial. No entanto, o modelo presencial ainda é importante porque permite o diálogo entre os parlamentares, como afirma o professor da Universidade de Brasília, Thiago Sombra. (Thiago). Em grande parte dos países com maior desenvolvimento tecnológico ainda não se cogitou sequer essa a medida de implementação de uma votação eletrônica direta. O que se faz é exatamente o oposto: é se reforçar os mecanismos de transparência, de maior participação. (Repórter). Ao longo do ano, a comissão ainda deve discutir e avaliar a participação do governo em temas como segurança alimentar e educação inclusiva, relativos à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da ONU. Da Rádio Senado, Hebert Madeira.

Ao vivo
00:0000:00