Nova modalidade de pesquisa do IBGE poderá modificar taxa de desemprego no país — Rádio Senado
Comissões

Nova modalidade de pesquisa do IBGE poderá modificar taxa de desemprego no país

06/07/2016, 18h25 - ATUALIZADO EM 06/07/2016, 18h25
Duração de áudio: 02:00
 CMA: Audiência interativa para discutir critérios e metodologia de cálculo da taxa de desemprego no Brasil. Entre os convidados, representantes do IBGE e do Dieese 
LOCAL: Ala Senador Nilo Coelho, Plenário nº 6
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: NOVA METODOLOGIA DE PESQUISA DO IBGE PODERÁ MODIFICAR A TAXA DE DESEMPREGO NO PAÍS. LOC: É O QUE FOI CONSTATADO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA, DA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, DEFESA DO CONSUMIDOR E FISCALIZAÇÃO E CONTROLE. A REPORTAGEM É DE REBECA LIGABUE (LIGABÍ). TÉC: O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados. Hoje, são cerca de 11,4 milhões de pessoas e configuram uma taxa de desocupação de 11,2%. Durante reunião da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, o Coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azevedo, explicou que o instituto aplicará nas pesquisas, a partir de novembro, uma metodologia mais completa. (Cimar Azevedo) Já temos hoje o número de desocupados e teremos os subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e a força de trabalho em potencial, que hoje está sendo considerada como fora da força. Esses indicadores, certamente, a medida que são agregadas mais pessoas, eles tendem a subir e ficar maiores. (REP) Se a nova metodologia fosse aplicada hoje, os técnicos do instituto estimam que representaria um aumento no número de pessoas desempregadas. A Pnad Contínua, pesquisa atualmente usada pelo IBGE, engloba 211 mil 344 domicílios. O levantamento mostra o cenário de emprego em 3 mil e 500 municípios de todo o país, incluindo áreas rurais, as 26 capitais e o Distrito Federal. Para o senador Ataídes Oliveira, do PSDB de Tocantins, uma estatística mais detalhada é fundamental, já que, segundo ele, os empresários consideram a pesquisa como base para a contratação de mão de obra. (sen Ataídes) Se esses empresários, esses empreendedores não tiverem essas informações ou não puderem acreditar nessas informações, evidentemente eles não irão investir no país, não irão dar emprego, gerar renda e pagar impostos. (REP) Também participaram do debate representantes do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - o IPEA; da OIT no Brasil; do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - o DIEESE; e do Ministério do Trabalho. Da Rádio Senado, Rebeca Ligabue.

Ao vivo
00:0000:00