Comissão debate a situação de violência contra a mulher do campo e da floresta — Rádio Senado
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Comissão debate a situação de violência contra a mulher do campo e da floresta

05/07/2016, 19h15 - ATUALIZADO EM 05/07/2016, 19h15
Duração de áudio: 01:55
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO MISTA DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER PROMOVEU, NESTA TERÇA-FEIRA, AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER A SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER DO CAMPO E DA FLORESTA. LOC: NA REUNIÃO, TAMBÉM FOI APROVADO UM REQUERIMENTO DA DEPUTADA LUIZIANNE LINS PARA PROMOVER UM CONCURSO DE VÍDEOS PARA MULHERES DE TODO O PAÍS, COMO INFORMA A REPÓRTER REBECA LIGABUE (LIGABÍ). TÉC (Repórter) A situação da mulher no campo e na floresta foi debatida em audiência pública na Comissão de Combate à Violência contra a Mulher. Durante o debate, foi destacado que a violência contra as mulheres teve um crescimento significativo, segundo o mapa da violência divulgado em 2015. Representante do Conselho Nacional das Populações Extrativistas, Ângela Mendes destacou que no campo as mulheres estão mais desprotegidas e reforçou a importância do combate à perseguição e ao assassinato de líderes de movimentos rurais. (Ângela Mendes). Quando elas resolvem se empoderar, resolvem assumir suas organizações, resolvem enfrentar o agronegócio, os grandes projetos de desenvolvimento, elas acabam assassinadas. (Repórter) A extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário foi criticada durante a reunião. Para Sônia Maria Orellana, representante da Marcha Mundial de Mulheres, a medida do governo interino atrapalha a elaboração de políticas públicas relacionadas ao enfrentamento da violência no campo. (Sonia Maria). Nós temos certeza que era um apoio fundamental para o enfrentamento à violência e que nós receamos que essas políticas estão sendo desmontadas nesse momento. (Repórter) A senadora Regina Sousa, do PT do Piauí lembrou que outro problema para quem está no campo é a falta de acesso a unidades do SUS. (sen Regina) A mulher do campo tem que ir na cidade para marcar uma consulta para daqui a não sei a quanto tempo. Às vezes chega lá e nem tem a vaga. Então, tem que ter um jeito de o agendamento seja lá no local, na comunidade. (Repórter) O colegiado aprovou, ainda, dois requerimentos da deputada Luizianne Lins, do PT do Ceará. O primeiro trata do plano de ações da comissão para 2016. O outro tem o objetivo de promover um concurso de vídeo por celular, curta metragem, relacionado à temática da mulher e à superação da violência. Da Rádio Senado, Rebeca Ligabue.

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