Senado sedia VIII Fórum Nacional de Políticas de Saúde no Brasil — Rádio Senado
Saúde

Senado sedia VIII Fórum Nacional de Políticas de Saúde no Brasil

30/06/2016, 14h42 - ATUALIZADO EM 30/06/2016, 14h42
Duração de áudio: 02:11
Foto: Pedro França / Agência Senado

Transcrição
LOC: O SENADO SEDIOU NESTA QUINTA-FEIRA O OITAVO FÓRUM NACIONAL DE POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL. LOC: NESTA EDIÇÃO, PARLAMENTARES E REPRESENTANTES DE ENTIDADES SOCIAIS E DA INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS DISCUTIRAM COM AUTORIDADES DA ÁREA DE SAÚDE AS DOENÇAS RARAS. DETALHES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: TÉC: São cerca de 13 milhões de pessoas no Brasil que sofrem com algum tipo de doença rara. E no mundo são mais de 400 milhões. É considerada rara a doença que afeta até 65 pessoas em cada 100 mil, como a acromegalia, a angiodema e as doenças de Gaucher e de Crohn. Como são incomuns, essas doenças são de difícil diagnóstico e tratamento, o que pode levar ao agravamento e a sequelas no paciente. Até os anos 1980, essas doenças não faziam parte dos programas governamentais. E em 2014, o Ministério da Saúde instituiu a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras. Na avaliação do representante da pasta, Rodrigo Silvestre, é preciso regulamentar melhor o tema. Ele ainda ressaltou a responsabilidade do Estado para atender a essa parcela da população. (SILVESTRE) “Encontrar as melhores soluções, independentemente de elas serem economicamente viáveis ou não. Não existem cidadãos de segunda classe no país. Então, a gente tem sim que levar atendimento a todas as pessoas e é nossa responsabilidade encontrar solução. Não vamos nos omitir dessa responsabilidade. O discurso é muito emotivo. Mas o discurso não resolve o problema do paciente”. (REPÓRTER) O senador Hélio José, do PMDB do Distrito Federal, ressaltou o papel do Parlamento, tanto para criar normas que atendam a esses pacientes, como para estimular o debate com a comunidade científica, as organizações sociais e o governo. (HÉLIO) “Esse Fórum é de grande significado, aproveitando as experiências dos organismos, que já têm experiência mais adequada no tratamento de uma dessas doenças, e a gente pode estar salvando vidas e poupando o sofrimento de pessoas que tem seus entes queridos acometidos de doenças que, muitas, vezes, não é do nosso conhecimento”. (REPÓRTER): Também participaram do Oitavo Fórum Nacional sobre Políticas de Saúde, que discutiu as doenças raras, representantes da Anvisa e de entidades e centros médicos especialistas em doenças raras. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.

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