Comissão debate influência das novas tecnologias no Legislativo — Rádio Senado

Comissão debate influência das novas tecnologias no Legislativo

13/06/2016, 23h36 - ATUALIZADO EM 14/06/2016, 11h17
Duração de áudio: 01:58
Comissão Senado do Futuro (CSF) promove audiência interativa debate impacto das tecnologias de informação e comunicação no processo legislativo, com a participação do diretor do Centro de Informática da Câmara, Guilherme Brügger D'amato; do colunista da revista Você Gil Giardelli; e de professores da UnB e UFPR.

Mesa:
colunista da Revista Você S/A e da BandNews FM, Gil Giardelli;
diretor do Centro de Informática da Câmara dos Deputados (Cenin), Guilherme Brügger D'amato;
senador Wellington Fagundes (PR-MT);
professor da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), Thiago Luis Santos Sombra;
professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Marcos Batista;
professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Sérgio Soares Braga.

Foto: Waldemir Barreto /Agência Senado
Waldemir Barreto

Transcrição
LOC: A COMISSÃO SENADO DO FUTURO DEBATEU A INFLUÊNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NO LEGISLATIVO. LOC: OS PARTICIPANTES DA AUDIÊNCIA DEBATERAM COMO AS NOVAS TECNOLOGIAS IRÃO TRANSFORMAR A ATUAÇÃO DO SENADO, DA CÂMARA E DOS LEGISLATIVOS NO FUTURO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. REP: A quantidade de informações compartilhadas pela internet, as novas formas de comunicação e a necessidade de se tornar a sociedade o mais democrática possível, foram alguns dos temas da audiência pública da Comissão Senado do Futuro. A reunião foi presidida pelo senador Wellington Fagundes, do PR de Mato Grosso, que declarou acreditar na possibilidade de um dia o Senado e outros legislativos promoverem votações eletrônicas sem a presença de parlamentares nos plenários, estando em diversos locais do país. Entretanto, no momento atual, Wellington acredita que é necessário a presença física do parlamentar para exercer o voto: WELLINGTON: Porque se a gente estimular e amanhã for colocado o voto eletrônico em qualquer lugar do país ou até do mundo – o que é possível hoje – a presença, ou seja, a discussão, os embates deixam de existir. Portanto, ao meu ver, deixa de existir a sensibilidade humana. REP: Thiago Santos Sombra, professor de Direito da UnB, lembrou que os países mais avançados mantêm o voto presencial de seus deputados e senadores: THIAGO: O dado curioso aqui é que grande parte dos países com maior desenvolvimento tecnológico ainda não se cogitou sequer essa a medida de implementação de implementação de uma votação eletrônica direta. O que se faz é exatamente o oposto: é reforçar os mecanismos de transparência, de acesso e de maior participação. REP: Sérgio Soares Braga, professor da Universidade Federal do Paraná, destacou que na Câmara dos Deputados da Inglaterra, não existe nem mesmo o voto eletrônico: SÉRGIO: House of Commons sequer tem votação eletrônica. A votação lá é pelo processo de contagem ainda, quando não tem dúvidas na votação, eles contam presencialmente as pessoas, não tem um botão. REP: O jornalista Gil Giardelli, que pesquisa a área de tecnologia, exibiu testes de carros que dispensarão motoristas, teleguiados por computadores e que estarão nas ruas em poucos anos. Da Rádio Senado, Carlos Penna Brescianini.

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