Comissão debate influência das novas tecnologias no Legislativo

Transcrição
LOC: A COMISSÃO SENADO DO FUTURO DEBATEU A INFLUÊNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NO LEGISLATIVO.
LOC: OS PARTICIPANTES DA AUDIÊNCIA DEBATERAM COMO AS NOVAS TECNOLOGIAS IRÃO TRANSFORMAR A ATUAÇÃO DO SENADO, DA CÂMARA E DOS LEGISLATIVOS NO FUTURO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
REP: A quantidade de informações compartilhadas pela internet, as novas formas de comunicação e a necessidade de se tornar a sociedade o mais democrática possível, foram alguns dos temas da audiência pública da Comissão Senado do Futuro. A reunião foi presidida pelo senador Wellington Fagundes, do PR de Mato Grosso, que declarou acreditar na possibilidade de um dia o Senado e outros legislativos promoverem votações eletrônicas sem a presença de parlamentares nos plenários, estando em diversos locais do país. Entretanto, no momento atual, Wellington acredita que é necessário a presença física do parlamentar para exercer o voto:
WELLINGTON: Porque se a gente estimular e amanhã for colocado o voto eletrônico em qualquer lugar do país ou até do mundo – o que é possível hoje – a presença, ou seja, a discussão, os embates deixam de existir. Portanto, ao meu ver, deixa de existir a sensibilidade humana.
REP: Thiago Santos Sombra, professor de Direito da UnB, lembrou que os países mais avançados mantêm o voto presencial de seus deputados e senadores:
THIAGO: O dado curioso aqui é que grande parte dos países com maior desenvolvimento tecnológico ainda não se cogitou sequer essa a medida de implementação de implementação de uma votação eletrônica direta. O que se faz é exatamente o oposto: é reforçar os mecanismos de transparência, de acesso e de maior participação.
REP: Sérgio Soares Braga, professor da Universidade Federal do Paraná, destacou que na Câmara dos Deputados da Inglaterra, não existe nem mesmo o voto eletrônico:
SÉRGIO: House of Commons sequer tem votação eletrônica. A votação lá é pelo processo de contagem ainda, quando não tem dúvidas na votação, eles contam presencialmente as pessoas, não tem um botão.
REP: O jornalista Gil Giardelli, que pesquisa a área de tecnologia, exibiu testes de carros que dispensarão motoristas, teleguiados por computadores e que estarão nas ruas em poucos anos. Da Rádio Senado, Carlos Penna Brescianini.

