Defesa de Dilma apresenta nova lista de testemunhas — Rádio Senado
Impeachment

Defesa de Dilma apresenta nova lista de testemunhas

10/06/2016, 14h02 - ATUALIZADO EM 10/06/2016, 14h02
Duração de áudio: 02:03
Moreira Mariz/Agência Senado

Transcrição
LOC: DEFESA DE DILMA ROUSSEFF APRESENTA NOVA LISTA DE TESTEMUNHAS, QUE INCLUI EX-MINISTROS E INTEGRANTES DA EQUIPE ECONÔMICA. LOC: AO CONFIRMAR O AUMENTO DE UMA SEMANA PARA CONCLUIR A FASE DAS OITIVAS, O PRESIDENTE DA COMISSÃO AFIRMA QUE ESSA MUDANÇA NO CALENDÁRIO JÁ ESTAVA PREVISTA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) A defesa de Dilma Rousseff entregou uma nova lista de testemunhas favoráveis à presidente afastada em substituição aos nomes rejeitados pelo relator, senador Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais. Entre os convidados estão a ex-ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o ex-ministro da Educação, Renato Ribeiro, além de técnicos da equipe econômica. A defesa também solicitou que seja reconsiderada a negativa para a oitiva do professor Luiz Carlos Bresser e que a Comissão só tome os depoimentos após o Supremo Tribunal Federal analisar o recurso para a oitiva de especialistas. A senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, vai apelar ao presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, a respeito do prazo de 3 minutos para perguntas feitas pelos parlamentares e de 2 minutos para a resposta das testemunhas. (Gleisi Hoffmann) Estamos também tentando uma audiência com o presidente do Supremo porque o que está acontecendo na Comissão de Impeachment é injustificável. Não tem porque nos tirar o direito de produção de provas em favor da presidenta da República. Temos um prazo dado pela Constituição. E a Comissão por sua maioria quer reduzir esse prazo porque tem um compromisso político com o presidente interino de fazer o julgamento político antes da abertura dos Jogos Olímpicos. (Repórter) A senadora Ana Amélia do PP gaúcho lembrou que o presidente do Supremo tem mantido as decisões da Comissão. Ela afirmou que esse tempo de fala é suficiente para não alongar os trabalhos do colegiado. (Ana Amélia) Quando foi definido três perguntas, três perguntas objetivas. E a resposta é dada. Quando você quer complicar não adianta você querer colocar racionalidade. Aí será sempre essa quezília, dizer que está provocando, dizendo que é muito pouco tempo. Ora, você tem que ter racionalidade nesse debate. Eu não concordo com essa insistência de dizer que estamos tolhendo o direito de defesa. (Repórter) A Comissão Especial do Impeachment já ouviu quatro testemunhas. Na segunda e na terça, o colegiado vai questionar outras nove. O resto da semana também será dedicado a esses depoimentos.

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