CRA discute combate de mosquitos transmissores de doenças por meio da pulverização aérea — Rádio Senado
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CRA discute combate de mosquitos transmissores de doenças por meio da pulverização aérea

09/06/2016, 12h41 - ATUALIZADO EM 09/06/2016, 12h41
Duração de áudio: 02:16
Foto: Pedro França / Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA DISCUTIU NESTA QUINTA-FEIRA O COMBATE DE MOSQUITOS TRANSMISSORES DE DOENÇAS POR MEIO DA PULVERIZAÇÃO AÉREA DE INSETICIDA. LOC: O SINDICATO DE EMPRESAS DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA COLOCOU À DISPOSIÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE DOIS MIL AVIÕES PARA ESSA FINALIDADE. DETALHES COM O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola ofereceu ao Ministério da Saúde, em 2004, um projeto para utilização de sua frota na pulverização de pesticidas contra o Aedes aegypt. A proposta, segundo Julio Augusto Kampf, vice-presidente do Sindag, não andou, apesar do avanço de doenças como a dengue e a febre zika. O engenheiro agrônomo José Carlos Christofoletti lamentou a falta de interesse do governo. Ele afirmou que a aplicação de pesticidas contra mosquitos por meio de aviões já foi utilizada, com sucesso, para combater um surto de encefalite no litoral de São Paulo. (JOSÉ CARLOS): O grande trabalho foi feito em São Paulo, na zona litorânea, do Itanhaém até Peruíbe, em 1975. No trabalho que entrou a aviação agrícola junto com os demais métodos de controle de solo, como o fumacê e o controle de larvas. (REP): Ana Carolina Santelli, do Ministério da Saúde, disse que o mosquito Culex, vetor da encefalite, é diferente do Aedes e que por isso é preciso desenvolver uma estratégia diferente de 1975. (ANA): A avaliação inicial feita pelo Ministério da Saúde é que a gente ainda não tem informações suficientes de eficácia e segurança dessa estratégia. Então na avaliação de pré-projeto uma das coisas que a gente coloca é que seja feito estudo em relação a isso e que tenha componente de avaliação pra que a gente possa falar de eficácia com mais segurança. (REP): O senador Ronaldo Caiado, do Democratas de Goiás criticou a demora do Ministério. (CAIADO): O presidente do Sindag colocou à disposição do Ministério da Saúde a custo zero, 2 mil aviões. Piloto, avião, custo zero. O MS entra com controle e medicamento. Aquilo que o Moka diz, qual a dificuldade de fazer a pesquisa no momento que estamos vendo pequenas cidades do nordeste sendo dizimadas? (REP): O senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, disse que não estava exigindo o uso dos aviões no combate ao Aedes aegypt, mas que o assunto deveria ser estudado sem viés ideológico. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

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