Congresso realiza mesa redonda sobre saneamento básico e meio ambiente — Rádio Senado
Debate

Congresso realiza mesa redonda sobre saneamento básico e meio ambiente

09/06/2016, 20h58 - ATUALIZADO EM 09/06/2016, 20h58
Duração de áudio: 01:51
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: O FORNECIMENTO DE ÁGUA E OS SERVIÇOS DE ESGOTO DEVEM SER ANALISADOS COMO DETERMINANTES PARA A ORGANIZAÇÃO DAS ÁREAS HABITÁVEIS NAS CIDADES. LOC: ESSA FOI A OPINIÃO DOS ESPECIALISTAS EM SANITARISMO QUE PARTICIPARAM DA MESA REDONDA SOBRE SANEAMENTO BÁSICO E MEIO AMBIENTE, PROMOVIDA EM PARCEIRA DO SENADO VERDE COM A ECOCÂMARA. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. (Repórter) Uma mesa redonda com especialistas em Sanitarismo foi organizada pelo Senado Verde e o EcoCâmara. Os palestrantes concordaram com a necessidade do fornecimento de água e o tratamento de esgoto serem planejados em conjunto com o crescimento das cidades. O professor José de Sena, engenheiro civil e sanitarista, frisou que até as fossas sépticas são soluções adequadas ao invés de mega-projetos, se forem seguidas as especificações para cada caso: (José de Sena) Não existe uma solução padrão. Você tem rede coletora apropriada para cada região dependendo de topografia, do tipo de solo. O tratamento de esgoto também tem de ser projetado de acordo com as condições locais, com o corpo receptor, a quantidade de água do rio ou do córrego. Se você tem um solo em que o lençol freático é profundo, com boa capacidade de drenagem, de absorção, em que os lotes são espaçosos, você tem espaço para colocar uma fossa séptica, você não tem poços para captação de água potável próximos a estes poços, fossa é uma solução adequada. (Repórter) O consultor do Senado Luiz Beltrão, especialista em Saneamento e Meio Ambiente, frisou que o Brasil tem capacidade tecnológica para desenvolver projetos de saneamento em qualquer escala. Ao ser indagado sobre o que é mais necessário para a execução destes projetos, Luiz destacou a questão administrativa: (Luiz Beltrão) Gestão de competências. É a capacidade gerencial desde a elaboração do projeto ao acompanhamento da obra, a fiscalização da obra, acompanhamento, entrega, funcionamento, funcionamento. Então se não se fechar o ciclo desde a elaboração até a ponta, não se resolve o problema no Brasil de saneamento básico. (Repórter) Raquel Brostel, assessora da Companhia de Água e Esgoto de Brasília, frisou que a empresa trabalha com a possibilidade de em 2040 ter de fornecer água potável a 4 milhões de habitantes. Da Rádio Senado, Carlos Penna Brescianini

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