Infraestrutura vai discutir mudanças nas taxas de juros em operações com fundos constitucionais — Rádio Senado
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Infraestrutura vai discutir mudanças nas taxas de juros em operações com fundos constitucionais

03/06/2016, 11h33 - ATUALIZADO EM 03/06/2016, 11h33
Duração de áudio: 01:40
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA VAI DISCUTIR EM AUDIÊNCIA PÚBLICA MUDANÇAS NAS TAXAS DE JUROS EM OPERAÇÕES QUE ENVOLVEM RECURSOS DOS FUNDOS CONSTITUCIONAIS. LOC: OS SENADORES IRÃO DEBATER O ASSUNTO COM EMPRESÁRIOS, REPRESENTANTES DO MINISTÉRIO DA FAZENDA E DOS BANCOS DO BRASIL, DO NORDESTE E DA AMAZÔNIA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: No final do ano passado o Conselho Monetário Nacional aumentou as taxas de juros dos financiamentos concedidos com recursos dos fundos constitucionais do Nordeste, Centro-Oeste e da Amazônia. O Senado sustou esse reajuste em março. Em seguida, o CMN editou um novo aumento, desta vez mais brando. Mas na avaliação do senador Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito Santo, os fundos constitucionais não foram feitos para ficarem parados, fazendo superávit, mas para fomentar investimentos e empregos. (FERRAÇO): Portanto, apesar de o Conselho Monetário ter recuado, eu quero crer que seria uma boa oportunidade para que a Comissão de Infraestrutura, pelo diálogo que os fundos regionais, de desenvolvimento, que são, inclusive, constitucionalizados, e foram criados para um propósito específico..Eu acho muito importante que não deixemos de lado a importância desse debate, até porque nós temos novos atores atuando no Governo Federal. (REP): O senador Jorge Viana, do PT do Acre, também acredita que, mesmo com o recuo, o aumento definido pelo Conselho Monetário Nacional não se justifica. (JORGE): Então, os juros estavam acima de 14%; no caso do Banco da Amazônia e do Fundo Constitucional do Norte, ficou entre pouco mais de 11% até 9,5%, mas, mesmo assim, é muito alto, porque os juros que tínhamos para aplicação dos recursos dos fundos constitucionais eram em torno de 8 ou 8,5% o mais caro. (REP): O debate deverá contar com representantes do Ministério da Fazenda, da Sudene, de federações de empresários, e dos bancos do Brasil, da Amazônia e do Nordeste. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço. SF RQI 9/2016

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