Integrantes da Comissão do Impeachment definem com presidente do STF calendário das investigações contra Dilma — Rádio Senado
Impeachment

Integrantes da Comissão do Impeachment definem com presidente do STF calendário das investigações contra Dilma

17/05/2016, 19h52 - ATUALIZADO EM 17/05/2016, 19h52
Duração de áudio: 02:06
Comissão do impeachment: Presidente e relator se reúnem com ministro Ricardo Lewandowski 
LOCAL: STF
Jane de Araújo/Agência Senado

Transcrição
LOC: INTEGRANTES DA COMISSÃO ESPECIAL DO IMPEACHMENT DEFINEM COM O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL CALENDÁRIO DAS INVESTIGAÇÕES CONTRA DILMA ROUSSEFF. LOC: O PRESIDENTE DO SENADO DIZ QUE O RITMO DA SEGUNDA FASE DO PROCESSO SERÁ DO PRÓPRIO COLEGIADO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) O presidente da Comissão Especial do Impeachment, senador Raimundo Lira, do PMDB da Paraíba, vai anunciar na próxima terça-feira o prazo de funcionamento dos trabalhos desta segunda fase. Segundo ele, caberá a todos os integrantes do colegiado decidir se as investigações dos supostos crimes de responsabilidade cometidos pela presidente afastada Dilma Rousseff vão durar menos de 180 dias, período do afastamento da petista. Raimundo Lira não confirmou se prevalecerá a proposta para que as diligências sejam realizadas em noventa dias. (Raimundo Lira) O prazo não pode ser curto que prejudique a defesa da presidente da República nem tão longo que criaria dois problemas para o País. O primeiro é que coincidiria com o período das eleições municipais e o segundo que criaria uma ansiedade por parte da sociedade porque um prazo muito longo coincidiria com o término de 180 dias. (Repórter) Mas o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, disse que não haverá acordo para encurtar o prazo de 180 dias se houver prejuízo para a defesa. (Humberto Costa) O nosso interesse é que possamos ter o tempo necessário para que todas as coisas sejam devidamente esclarecidas. Se isso exigir um maior tempo para um conhecimento desses fatos então poderemos ter um prazo mais alargado. (Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, disse que o ritmo de trabalho é uma decisão da comissão. (Renan Calheiros) Essa decisão é, sobretudo, uma decisão da comissão especial. Não temos mais como definitivamente agilizar ou procrastinar. Essa é uma decisão do processo e da comissão. (Repórter) O relator do colegiado, senador Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, confirmou que Dilma já foi notificada para apresentar a defesa até o final do mês. Ele disse que a Comissão poderá convidá-la a esclarecer as dúvidas pessoalmente. Antonio Anastasia afirmou que esta segunda fase será dedicada às provas. (Antonio Anastasia) Na realidade, as provas são solicitadas pelas partes: pela acusação e pela defesa. E a Comissão vai entender de receber aquelas provas que julgar adequadas e necessárias. Isso será feito nesta segunda fase, que é a fase dois, que é a fase de provas. (Repórter) O presidente e o relator da Comissão discutiram com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, que comanda essa segunda fase, todo o rito a ser seguido.

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