Comissão do Impeachment deve começar na próxima terça a decidir destino de Dilma — Rádio Senado
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Comissão do Impeachment deve começar na próxima terça a decidir destino de Dilma

13/05/2016, 12h43 - ATUALIZADO EM 13/05/2016, 14h20
Duração de áudio: 01:57
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, chega ao Senado Federal para encontro com o presidente da Casa para tratar sobre rito do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff.

Participam:
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski;
senador Raimundo Lira (PMDB-PB); 
senador Renan Calheiros (PMDB-AL)
senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP);
senador Antonio Anastasia (PSDB-MG);
senador Sérgio Petecão (PSD-AC); 
senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM);
senador Cristovam Buarque (PPS-DF); 
senador Magno Malta (PR-ES). 

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DO IMPEACHMENT DEVE COMEÇAR A INVESTIGAR SE HOUVE CRIME DE RESPONSABILIDADE E DECIDIR SE A PRESIDENTE AFASTADA DILMA ROUSSEFF DEVE PERDER O MANDATO. LOC: O RELATOR DO PROCESSO, SENADOR ANTONIO ANASTASIA, EXPLICOU QUAIS SÃO OS PRÓXIMOS PASSOS DO COLEGIADO. REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc: O presidente da Comissão do Impeachment, senador Raimundo Lira, do PMDB da Paraíba, e o relator, senador Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, vão definir na terça-feira com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, os próximos passos do colegiado. Após a aprovação do plenário do Senado para a abertura do processo, o colegiado vai investigar se a presidente afastada Dilma Rousseff deve ser punida com a perda do mandato. Em entrevista divulgada nas suas redes socais, Anastasia explicou como deve ser o trabalho da Comissão, que nesta segunda fase passa a ser chamada Processante, sob o comando agora do presidente do STF (Anastasia) “Nesta segunda fase, nós vamos ter a produção de provas, que se inicia com a defesa da senhora presidente, depois a fase de dilação probatória, serão ouvidas as testemunhas, juntados documentos, eventualmente, requeridas perícias, toda uma fase para fazer a produção da prova. Tanto do alegado pela acusação como pela defesa da senhora presidente. Depois das alegações finais desta fase, a comissão especial vai dar um parecer, que vai ser apresentado pelo relator, debatido na comissão e submetido ao plenário” (Cardim) O parecer da Comissão do Impeachment, chamado sentença de pronúncia, deve ser submetido ao plenário com a presença de pelo menos 41 dos 81 senadores e aprovado por maioria simples dos parlamentares presentes, ou seja, metade mais um. Se aprovado, o processo de impeachment deve ser analisado novamente pelo plenário do Senado. Desta vez, o quórum para aprovação é de maioria absoluta, ou seja, 54 senadores. Da Rádio Senado, George Cardim.

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