Renan faz apelo para que decisão sobre o impeachment seja baseada em convicções e não em disputas políticas
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Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO FAZ UM APELO PARA QUE A DECISÃO DO PLENÁRIO SOBRE O PROCESSO DE IMPEACHMENT SEJA BASEADO EM CONVICÇÕES E NÃO EM DISPUTAS POLÍTICAS.
LOC: GOVERNISTAS CONTAM COM A AUSÊNCIA DE COLEGAS PARA EVITAR UM PLACAR MUITO DESFAVORÁVEL DIANTE DAS NEGATIVAS DE SUSPENSÃO DA SESSÃO DE HOJE. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: A sessão destinada a votar o relatório do senador Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, pela continuidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff começou com mais de uma hora de atraso. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, fez um apelo para que o Plenário decida com base nas convicções pessoais e não em questões partidárias. Pediu ainda aos senadores tranquilidade para um debate que deverá se estender pela madrugada.
(Renan) Peço calma, desnecessária, responsabilidade, serenidade e espírito público. Fazemos um rito para que a decisão e a discussão do Senado seja sóbria e rápida. É difícil garantir que seja uma decisão indolor, mas que ao menos e eu tenho absoluta certeza e convicção de que será uma decisão absolutamente republicana..
REP: O líder do PT, senador Paulo Rocha do Pará, admitiu uma possível derrota no Plenário. Mas revelou que uma das estratégias da base aliada é evitar que o placar alcance pelo menos 54 votos favoráveis, o que já sinalizaria uma eventual derrota da presidente Dilma Rousseff no julgamento em si que decidirá num segundo momento se ela cometeu crime de responsabilidade. Paulo Rocha conta com a ausência de pelo menos 23 senadores. Ele disse que ao longo da sessão, a base aliada vai insistir na inocência da presidente Dilma.
(Renan) O governo vai usar todos os momentos necessários na sua defesa, na defesa de se manter no governo e nós vamos aqui combinado com o governo defendê-lo e assegurar o processo democrático no País.
REP: Renan Calheiros já avisou que não vai votar no processo de impeachment para manter a isenção. Se aprovada a admissibilidade, a presidente Dilma
Rousseff será notificada amanhã assim como o vice presidente da República, Michel Temer. Hérica Christian, ao vivo, para o Senado Notícias primeira edição.