Renan minimiza tentativas do governo de adiar a votação da admissibilidade do impeachment — Rádio Senado
Impeachment

Renan minimiza tentativas do governo de adiar a votação da admissibilidade do impeachment

10/05/2016, 19h55 - ATUALIZADO EM 10/05/2016, 20h15
Duração de áudio: 01:57
Jane de Araújo / Agência Senado

Transcrição
LOC: O GOVERNO RECORRE MAIS UMA VEZ AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA IMPEDIR A SESSÃO DO SENADO DESTA QUARTA-FEIRA DESTINADA A VOTAR A CONTINUIDADE DO PROCESSO DE IMPEACHMENT. LOC: SE APROVADA A ADMISSIBILIDADE, A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF SERÁ AFASTADA DO CARGO POR ATÉ SEIS MESES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: Na véspera de o Plenário do Senado decidir sobre a continuidade do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, a Advocacia Geral da União pediu ao Supremo Tribunal Federal que anule o processo sob o argumento de que a própria corte afastou do mandato de deputado e do cargo de presidente da Câmara Eduardo Cunha do PMDB do Rio de Janeiro por desvio de poder. O líder do governo, senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, avisou que os aliados tentarão até o último minuto suspender a sessão desta quarta-feira, que poderá resultar no afastamento da presidente Dilma por seis meses. (Humberto): É possível que várias tentativas sejam feitas no sentido de que nós possamos barrar na Justiça esse golpe que está sendo encaminhado agora aqui no Senado. REP: O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, minimizou as tentativas do governo de adiar a votação. (Renan): Essa matéria é uma matéria para a qual já há uma decisão. Qualquer questão de ordem que for apresentada será respondida na oportunidade. Nós estamos trabalhando para apresentar uma resposta a qualquer questão de ordem que for apresentada. REP: A sessão destinada a votar a continuidade do processo contra Dilma começa às 9 horas da manhã. Pelo menos 60 senadores inscritos terão 15 minutos para se manifestar. O relator, senador Antonio Anastasia do PSDB mineiro, e o advogado-geral da União também terão o mesmo prazo para as considerações finais antes da votação. Caso o Plenário aprove a admissibilidade, o processo voltará para Comissão Especial do Impeachment para a investigação dos supostos crimes de responsabilidade cometidos pela presidente Dilma. São eles: a edição de decretos suplementares sem a autorização do Congresso Nacional e o pagamento de programas do governo por bancos públicos. Hérica Christian, ao vivo, para o Jornal do Senado.

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