CDH debate democracia com representantes da juventude, do movimento negro e de organizações feministas — Rádio Senado
Comissões

CDH debate democracia com representantes da juventude, do movimento negro e de organizações feministas

04/05/2016, 17h19 - ATUALIZADO EM 04/05/2016, 17h19
Duração de áudio: 02:04
Jefferson Rudy / Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS PROMOVEU MAIS UMA AUDIÊNCIA DO CICLO SOBRE DEMOCRACIA E DIREITOS HUMANOS. LOC: DESTA VEZ, FORAM OUVIDOS REPRESENTANTES DA JUVENTUDE, DO MOVIMENTO NEGRO E DE ORGANIZAÇÕES FEMINISTAS. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. TÉC: Apesar dos avanços dos últimos anos, vários representantes de movimentos sociais criticaram a persistência de ações de discriminação a determinados grupos. A opinião foi confirmada pelo senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, que foi o autor da proposta do ciclo de debates sobre “Democracia e Direitos Humanos”. Paulo Paim lembrou que vários setores têm sido ouvidos durante as discussões: (PAIM 0:16): Hoje o debate é o legado das políticas públicas para as mulheres, juventude e pela igualdade racial. Já debatemos aqui com as religiões, com os intelectuais, com o setor da cultura, com as mulheres, com os sindicalistas. (PENNA): A igualdade racial foi um dos temas do debate desta quarta-feira. Tatiana dos Anjos, conselheira da ONG Visão Mundial, afirmou que, mesmo com políticas de um governo preocupado com os setores mais pobres, continua a ocorrer mortes por discriminação: (TATIANA): A gente também está sofrendo de fato a questão do extermínio da nossa juventude negra. Cada dia, a cada momento, um jovem negro, ele é assassinado. Um jovem negro se ele vai à rua sem camisa, a polícia para ele a todo o momento. (PENNA): Maria das Neves, representante da União Brasileira das Mulheres, destacou o momento importante para o ciclo de debates. Para ela, a Democracia vive um momento decisivo com o processo de impeachment contra a primeira mulher presidente do Brasil: (MARIA NEVES 0:09): É um momento ímpar da nossa história. Depois de 1964, a nossa jovem democracia volta a ser atacada e um processo de interrupção está em curso no nosso país. (PENNA): O representante da Central Única dos Trabalhadores, Éderson Alves da Silva, criticou os Meios de Comunicação e o Judiciário pela forma de divulgação do processo do impeachment. (EDERSON) Para a Central Única dos Trabalhadores, nós não iremos furtar de estar nas ruas, porque nós não iremos aceitar um golpe que está sendo utilizado por uma elite conservadora, utilizando o Judiciário e os Meios de Comunicações. (PENNA): O ciclo de debates da CDH sobre “Democracia e Direitos Humanos” acontece até a próxima semana. Da Rádio Senado, Carlos Penna Brescianini.

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