Propostas valorizam o exercício da profissão de jornalista — Rádio Senado
Dia do Jornalista

Propostas valorizam o exercício da profissão de jornalista

05/04/2016, 18h35 - ATUALIZADO EM 05/04/2016, 18h35
Duração de áudio: 02:05
Marcos Oliveira / Agência Senado

Transcrição
LOC: NO DIA 7 DE ABRIL COMEMORA-SE O DIA DO JORNALISTA. LOC: CONHEÇA ALGUMAS PROPOSTAS EM ANÁLISE NO SENADO E NA CÂMARA QUE VALORIZAM O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO. REPÓRTER HEBERT MADEIRA. TÉC: O dia 7 de abril foi definido em 1931 como Dia do Jornalista pela Associação Brasileira de Imprensa. A data é uma homenagem ao médico e jornalista João Batista Líbero Badaró, que foi morto por perseguição política em 1830, e sua morte fez com que Dom Pedro I fosse abdicado em 7 de abril de 1831. A valorização da profissão é tema de algumas propostas que tramitam no Senado e na Câmara dos Deputados. Uma delas é a chamada PEC dos Jornalistas, aprovada em 2012 no plenário e atualmente em análise na Câmara, que torna obrigatória a exigência do diploma. O Supremo Tribunal Federal decidiu em 2009 que o diploma não seria mais obrigatório, sob o argumento de que a exigência é inconstitucional por ir contra o direito à liberdade de expressão. O autor da PEC, senador Antônio Carlos Valadares, do PSB de Sergipe, criticou a demora para apreciação da proposta, que para ele, já deveria estar em lei. (Valadares) Infelizmente, ainda está em tramitação na Câmara dos Deputados. É a valorização profissional que está em jogo com a aprovação desta matéria. Valorizar a profissão de jornalista significa fortalecer e valorizar a democracia. (REP) Outro projeto que também vai no sentido de valorizar a profissão foi apresentado pela senadora Ângela Portela, do PT de Roraima, e aguarda votação na Comissão de Constituição e Justiça. A proposta garante adicional de 10% do salário aos jornalistas que trabalharem em situações onde houver risco de integridade física. O relator, senador Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, considera justo um adicional para qualquer profissão que trabalhe em situações de risco. (Raupp) É uma proposta justa para uma profissão que a todo momento está correndo riscos, quando vai cobrir guerras. Mesmo aqui no Brasil, que não temos guerras, mas temos inúmeros conflitos. Eu já vi jornalista sair com perna quebrada, braços quebrados, de movimentos onde está cobrindo. (REP) Em dezembro de 2015, um levantamento feito pela entidade Press Emblem Campaign apontou o Brasil como o sétimo país com mais mortes de jornalistas. Da Rádio Senado, Hebert Madeira. PEC 33 de 2009 PLS 114 de 2014

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