Sessão do Congresso debate mais participação da mulher na vida política
As mulheres precisam participar mais da vida política, inclusive sendo eleitas para cargos no Legislativo e assumindo cargos de direção e gerência. O assunto foi discutido em Sessão Solene do Congresso Nacional para lançar a campanha “Mulher na Política”, do Tribunal Superior Eleitoral. O presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB – AL) afirmou que o Senado criou estruturas para enfrentar o problema. Um exemplo é a Procuradoria Especial da Mulher, para debater a questão feminina e lutar contra a violência doméstica.
Transcrição
LOC: AS MULHERES PRECISAM PARTICIPAR MAIS DA VIDA POLÍTICA, INCLUSIVE SENDO ELEITAS PARA CARGOS NO LEGISLATIVO E ASSUMINDO CARGOS DE DIREÇÃO E GERÊNCIA.
LOC: O ASSUNTO FOI DISCUTIDO EM SESSÃO SOLENE DO CONGRESSO NACIONAL PARA LANÇAR A CAMPANHA “MULHER NA POLÍTICA”, DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. REPÓRTER FLORIANO FILHO.
TÉC: Em 1932, o Brasil foi o segundo país da América Latina, depois do Equador, a garantir o direito feminino ao voto. Hoje, as mulheres compõem mais da metade do eleitorado brasileiro. O número de candidaturas femininas a cargos eletivos também tem crescido. Nas últimas eleições, um terço de todos os candidatos foram mulheres. Ainda assim, para o Senado, por exemplo, das 27 vagas disputadas, apenas cinco mulheres foram eleitas. Já na Câmara dos Deputados, o número de eleitas não chegou a 10 por cento. Dias Toffoli, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, responsável pela campanha “Mulher na Política”, citou algumas das medidas necessárias para mudar esse panorama.
(Toffoli) Envolve políticas estatais, atividades educativas, culturais, e a conscientização sobre a importância do papel da mulher como cidadã, bem como a superação dos preconceitos históricos.
(Floriano) Na sessão especial, o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, afirmou que o Senado criou estruturas para enfrentar o problema. Um exemplo é a Procuradoria Especial da Mulher, para debater a questão feminina e lutar contra a violência doméstica. Renan também lembrou a criação do Observatório da Mulher no Senado. Mas lamentou que o Brasil ainda ocupe o centésimo vigésimo primeiro lugar no ranking mundial de igualdade entre homens e mulheres na política.
(sen. Renan) No mundo da política, nos parlamentos sobretudo, essa equiparação não acontece, o que é lastimável. Para a senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B, do Amazonas, a mudança viria com uma reforma política.
(Vanessa) A reforma política que nós queremos é uma reforma verdadeiramente democrática.
(Floriano) A campanha “Mulher na Política” inclui rádio, TV e outros veículos de comunicação. Da Rádio Senado, Floriano Filho.
