Seminário “21 Horas pela Inclusão” debate formas de comunicação alternativa — Rádio Senado
Seminário

Seminário “21 Horas pela Inclusão” debate formas de comunicação alternativa

23/03/2016, 17h20 - ATUALIZADO EM 23/03/2016, 17h25
Duração de áudio: 02:18
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: FORMAS DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA, COMPORTAMENTO, DIAGNÓSTICO PRECOCE E CRIATIVIDADE FORAM ALGUNS DOS TEMAS ABORDADOS NO SEMINÁRIO “21 HORAS PELA INCLUSÃO”. LOC: O EVENTO, COM TRÊS DIAS DE PROGRAMAÇÃO, TERMINOU NESTA QUARTA-FEIRA. REPÓRTER HEBERT MADEIRA. TÉC: (Repórter) Com inscrições esgotadas, o Senado fez o último bloco de oficinas do seminário “21 Horas pela Inclusão”. A programação contou com 10 workshops que trabalharam a temática da pessoa com deficiência. Formas de comunicação alternativa, comportamento, diagnóstico precoce e criatividade foram alguns dos pontos abordados em cada palestra. O evento foi uma parceria do Instituto Legislativo Brasileiro com a Embaixada do Reino Unido, por iniciativa da Comissão de Educação do Senado. Representante da embaixada, Mariana Caminha conta que a ideia foi proporcionar conhecimento de qualidade a custo zero, com profissionais conceituados de Brasília e do Reino Unido. (Mariana) O ILB serviu como um grande centro de conhecimento sobre deficiência. Reunimos grandes profissionais com muita experiência e boa vontade, porque são pessoas com agendas cheias, que separaram essas horas para estarem aqui dividindo conhecimento. (Repórter) Uma das oficinas foi sobre o atraso de linguagem que afeta algumas deficiências. Nela, as professoras Lourdes Dias e Andréa Presotti apresentam o chamado “método Dias-Presotti”. Lourdes conta que o modelo surgiu a partir da experiência clínica e educacional com as crianças. (Lourdes) Temos ótimos resultados com crianças autistas, com microcefalia, deficiência intelectual, que trazem o atraso de linguagem. Damos muitas dicas de como trabalhar a linguagem dentro do ambiente familiar. (Repórter) Os dois dias de oficinas tiveram cerca de 800 inscrições. Entre os participantes, professores, terapeutas, psicólogos, pais de pessoas com deficiência, e também a comunidade interessada. A professora de educação especial Marlene Nunes comenta que o conteúdo é prático, e pode ser aplicado no trabalho com os alunos. (Marlene) É uma iniciativa muito positiva, que só tem a contribuir. Como é um mundo muito complexo, temos que estar sempre nos adaptando às necessidades do aluno, se capacitando mesmo. (Repórter) A abertura do seminário ocorreu no dia 21 de março, Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down, com apresentações musicais e de dança, e o lançamento do livro “O Mundo de Ivy: 11 anos de uma downzinha muito feliz”. Da Rádio Senado, Hebert Madeira.

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