Renan ressalta a necessidade da existência de crime para que haja impeachment da presidente Dilma
![](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/@@images/c27699d8-629a-4624-b1c7-2adaad48402e.jpeg)
Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO DIZ QUE EVENTUAL IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DILMA SEM PROVAS DO CRIME DE RESPONSABILIDE DESRESPEITARÁ O PROCESSO LEGAL.
LOC: A OPOSIÇÃO AFIRMA QUE O CONGRESSO NACIONAL NÃO VAI IGNORAR OS GRITOS DAS RUAS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, defendeu bom senso na discussão do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Ao citar que caberá ao Senado decidir se aceita ou não a continuidade do processo, caso a Câmara entenda que a petista deverá perder o mandato pelas chamadas pedaladas fiscais, Renan Calheiros declarou que são necessárias provas para que o Legislativo tome partido.
(Renan) Acho que o impeachment em circunstância normal é uma coisa normal. Mas é bom que as pessoas saibam, e a democracia exige que façamos essa advertência, que para haver impeachment tem que haver a caraterização do crime de responsabilidade pela presidente da República. Quando acontece sem essa responsabilização, o nome, sinceramente, não é impeachment. É outro nome.
(Repórter): O presidente do PSDB, senador Aécio Neves de Minas Gerais, afirmou que o Senado não deixará de ouvir as ruas, que, segundo ele, defendem o afastamento da presidente Dilma para a retomada do crescimento.
(Aécio) Essa Casa é capaz de muitas coisas, menos virar-se de costas para a opinião pública. Tenho certeza que o que está acontecendo no Brasil não é de objeção pessoal à presidente, mas de constatação de que ela não tem mais as condições de permitir ao Brasil a superação das dificuldades que são muito graves. Se ela pudesse chegar lá até 2018, talvez fosse o calendário mais adequado para todos, até para nós da oposição.
(Repórter): O processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff está em discussão numa comissão especial da Câmara. A petista já foi notificada para se defender das acusações de que teria cometido crime de responsabilidade por “maquiar” a contabilidade de 2014.