CAE aprova projeto que tem objetivo de facilitar importação dos chamados medicamentos órfãos
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou nesta terça-feira (15) projeto de lei (PLS nº 31/2015) que tem o objetivo de facilitar a importação dos chamados medicamentos órfãos. Esses remédios são aqueles destinados ao tratamento ou ao controle de doenças raras ou negligenciadas. Segundo o autor do projeto, senador Alvaro Dias (PV – PR), a iniciativa surgiu após audiência pública que reuniu Anvisa, laboratórios, Ministério da Saúde e familiares de pessoas com doenças raras ou negligenciadas.
Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS APROVOU NESTA TERÇA-FEIRA PROJETO DE LEI QUE TEM O OBJETIVO DE FACILITAR A IMPORTAÇÃO DOS CHAMADOS MEDICAMENTOS ÓRFÃOS.
LOC: ESSES REMÉDIOS SÃO AQUELES DESTINADOS AO TRATAMENTO OU AO CONTROLE DE DOENÇAS RARAS OU NEGLIGENCIADAS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: O projeto de lei autoriza a importação, desde que em quantidades apropriadas para uso individual, de remédios ou compostos que ainda não existem no Brasil para o tratamento de doenças raras ou negligenciadas. Também define um ritual simplificado para empresas que queiram importar o medicamento. Se o produto já tiver registro na União Europeia ou Estados Unidos, não precisa passar pelo crivo da Anvisa. O relator, senador Ronaldo Caiado, do Democratas de Goiás, diz que hoje as famílias têm que recorrer ao jeitinho para trazer esses remédios.
(CAIADO): As pessoas e familiares pedindo a outros que moram nos Estados Unidos que possam trazer esses medicamentos, enfim, dando espaço para a clandestinidade, dificultada cada vez mais pela área burocrática.
(REP): O autor do projeto de lei, senador Alvaro Dias, do Partido Verde do Paraná, destacou que a iniciativa surgiu após audiência pública que reuniu Anvisa, laboratórios, Ministério da Saúde e familiares de pessoas com doenças raras ou negligenciadas.
(ALVARO): O nosso projeto objetiva mitigar o problema de pessoas cuja saúde e vida dependem da importação desses medicamentos ausentes no mercado nacional e sofrem todas essas dificuldades impostas pela burocracia estatal.
(REP): O projeto de lei segue para a análise da Comissão de Assuntos Sociais. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 31, de 2015