Conselho de Comunicação debate restrições em publicidade e propaganda
O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional se reuniu nesta segunda-feira (07) para discutir as restrições em publicidade e propaganda. A publicidade destinada a crianças e adolescentes, a de medicamentos e de bebidas alcoólicas e as questões de gênero nos anúncios foram debatidas na audiência. Os convidados e os membros do Conselho defenderam a necessidade de haver regulamentação e autorregulamentação da publicidade. Eles observaram que existem princípios a obedecer para que os consumidores não sejam enganados.
![](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2016/03/07/conselho-de-comunicacao-debate-restricoes-em-publicidade-e-propaganda/20160307_00358s/@@images/5bf022d1-1683-49aa-89f0-1fe70a05ab40.jpeg)
Transcrição
LOC: O CONSELHO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO CONGRESSO NACIONAL SE REUNIU NESTA SEGUNDA-FEIRA PARA DISCUTIR AS RESTRIÇÕES EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA.
LOC: A PUBLICIDADE DESTINADA A CRIANÇAS E ADOLESCENTES, A DE MEDICAMENTOS E DE BEBIDAS ALCÓLICAS E AS QUESTÕES DE GÊNERO NOS ANÚNCIOS FORAM DEBATIDAS NA AUDIÊNCIA. REPÓRTER IARA FARIAS BORGES.
(Repórter) Os convidados para a audiência e os membros do Conselho de Comunicação Social defenderam a necessidade de haver regulamentação e autorregulamentação da publicidade. Eles observaram que existem princípios a obedecer para que os consumidores não sejam enganados. Ao homenagear as mulheres pelo Dia Internacional da Mulher a ser comemorado em oito de março, a conselheira Maria José Braga, ressaltou que ainda existem lacunas na legislação, especialmente no que diz respeito à igualdade de gênero. Ela também obsevou a ilusão que é vendida aos consumidores, especialmente em publicidade de produtos de beleza. (M.BRAGA, 25”) “As mulheres são vítimas diárias de um discurso publicitário machista, que coloca a mulher como objeto de desejo do homem e que coloca a mulher em condição de subalternidade. Nós temos que colocar como meta a superação da desigualdade de gênero no país e a superação do machismo”.
(Repórter) No que se refere à veracidade das informações sobre o produto anunciado, o vice-presidente Executivo do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, o Conar, Edney Narchi, explicou que a publicidade é feita de acordo com o registro do produto nos órgãos competentes. E citou o exemplo do anúncio de hidratante.
(Edney Narchi) “O importante é saber se esse produto anunciado está ou não liberado, registrado e aprovado pela autoridade de vigilância sanitária. Quando a artista, apresentadora, fala que usa porque hidrata é porque, necessariamente, esse produto foi submetido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que aprovou esse produto nessa categoria, na categoria de hidratante.
(Repórter) Além de conselheiros, participaram do debate o Coordenador-Geral de Estudo e Monitoramento de Mercado da Secretária Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Igor Rodrigo Britto; e o Presidente Nacional da Associação Brasileira de Agências de Publicidade, Orlando dos Santos Marques.