CDH realiza audiência para debater direitos das mulheres
![Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza audiência interativa sobre a luta pelos direitos das mulheres. Entre os convidados, representantes do Movimento Mulheres em Luta, da CUT e do Comitê Mundial de Mulheres da Internacional dos Serviços Públicos.
Em pronunciamento, pesidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS)
Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza audiência interativa sobre a luta pelos direitos das mulheres. Entre os convidados, representantes do Movimento Mulheres em Luta, da CUT e do Comitê Mundial de Mulheres da Internacional dos Serviços Públicos.
Em pronunciamento, pesidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS)
Foto: Roque de Sá/Agência Senado](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2016/03/07/cdh-realiza-audiencia-para-debater-direitos-das-mulheres/cdh-realiza-audiencia-para-debater-direitos-das-mulheres/@@images/32436503-250a-4cd4-97eb-b1388d377946.jpeg)
Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS PROMOVEU UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA SEGUNDA-FEIRA PARA DEBATER OS DIREITOS DAS MULHERES.
LOC: A REFORMA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ANUNCIADA PELO GOVERNO FEDERAL FOI UM DOS PRINCIPAIS TEMAS ABORDADOS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
(Repórter) A discussão sobre estabelecer uma idade mínima dentro da proposta de Reforma na Previdência anunciada pelo Governo tomou conta do debate na Comissão de Direitos Humanos. O presidente da comissão, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, disse que é contra a reforma nos moldes que estão sendo propostos.
(Paulo Paim) “É um ataque às mulheres, na minha visão. Querer que a mulher trabalhe dez anos a mais a partir dessa dita reforma. Pode ter certeza que homem que é homem vai estar do lado das mulheres. Fizemos um apelo à Presidenta Dilma que não mande esse projeto para o Congresso Nacional.”
(Repórter) A presidente da Confederação das Mulheres do Brasil, Gláucia Morelli, afirmou que haverá uma mobilização para que a alteração nas regras da aposentadoria não seja aprovada.
(Gláucia Morelli) “Fazer a mudança na aposentadoria, culpando a mulher, quando ela investe neste país e o trabalho doméstico não é reconhecido, isso é uma afronta.”
(Repórter) Além da reforma previdenciária, outros temas foram colocados como prioridade. A secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, Juneia Batista, listou algumas das principais pautas da busca de igualdade entre os gêneros.
(Juneia Batista) “A violência é tratada como uma questão natural e sua consequente banalização; a transformação das vítimas em culpadas; a diferença da remuneração entre homens e mulheres; o papel da mídia, se vende produtos vendendo o corpo da mulher seminua.”
(Repórter) Diversas entidades participaram da reunião, entre elas a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil, o Movimento Mulheres em Luta e a União Nacional dos Estudantes, além da Vice-Prefeita de Salvador, Célia Sacramento. E neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Comissão de Direitos Humanos promove uma audiência para debater “O avanço das políticas públicas nas ações de enfrentamento à violência contra a mulher.”