Senado aprova definição de normas para comercialização de planos funerários
![Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária. Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária.](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2016/02/25/senado-aprova-normas-que-define-normas-para-comercializacao-de-planos-funerarios/20160225_02747jr/@@images/023e9fda-1381-4fb5-a420-b334cf3d5c10.jpeg)
Transcrição
LOC: O SENADO APROVOU UM PROJETO QUE DEFINE NORMAS PARA A COMERCIALIZAÇÃO DE PLANOS DE ASSISTÊNCIA FUNERÁRIA.
LOC: A PROPOSTA SEGUE PARA SANÇÃO PRESIDENCIAL, COMO INFORMA A REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
(Repórter) A venda de planos funerários por empresas incapazes de entregar o serviço prometido gera muita dor de cabeça a famílias que passam pelo momento do luto. Para regular o serviço, o Senado aprovou um projeto que traz regras claras para o momento da venda e também para a fiscalização dessas empresas. No contrato, deve haver uma descrição detalhadas dos serviços a serem prestados. Também deve constar o número de parcelas de pagamento, incluindo a forma de reajuste, tempo de carência e condições de cancelamento e suspensão. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, relatou o projeto na Comissão de Assuntos Sociais e elogiou a aprovação pelo plenário.
(Ana Amélia) “Tive a alegria de ter sido a relatora em uma das comissões, então fico mais gratificada de estarmos concluindo esse processo. Mais do que um negócio, isto é um trabalho de assistência social. Porque é na hora da dor que as famílias mais se unem.”
(Repórter) O projeto foi votado com urgência, solicitada pelo senador Cássio Cunha Lima, do PSDB da Paraíba. Ele argumentou que desde a década de 70 o serviço não tinha regulação.
(Cássio Cunha Lima) “Desde a extinção do antigo INPS, que a população mais carente deixou de ter uma proteção de plano funerário. E todos naturalmente merecem ter o direito a um sepultamento digno, descente. E havia um vazio na legislação há décadas.”
(Repórter) O autor da proposta, deputado Mendes Thaeme, do PSDB de São Paulo, acompanhou a votação no Plenário. Ele afirmou que a fiscalização dessas empresas pelos Procons dará mais segurança ao consumidor.
(Mendes Thaeme) “Para que não ocorra o que vem acontecendo, a família paga durante anos e chega na hora em que precisa do serviço, a funerária desapareceu.”
(Repórter) O projeto vai à sanção presidencial. Após a publicação da lei no Diário Oficial da União, as empresas funerárias terão um prazo de 180 dias para se adequarem às novas regras.
PLC 50/2014