25 de Outubro poderá se tornar uma data nacional de combate ao preconceito contra as pessoas com nanismo
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LOC: 25 DE OUTUBRO PODERÁ SE TORNAR UMA DATA NACIONAL DE COMBATE AO PRECONCEITO CONTRA AS PESSOAS COM NANISMO.
LOC: É O QUE DETERMINA UMA PROPOSTA APROVADA DE FORMA TERMINATIVA PELA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, QUE PODE SEGUIR AGORA DIRETAMENTE PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC (Reporter ) A criação do Dia Nacional de Combate ao Preconceito às Pessoas com Nanismo foi uma iniciativa do presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, senador Romário. O objetivo é mobilizar esforços para favorecer a inclusão social e no mercado de trabalho das pessoas com nanismo. A data será adotada para divulgar informações, realizar encontros e trocas de experiências sobre a deficiência, como explicou o senador do PSB do Rio de Janeiro.
(Romário) Serve para esclarecer a sociedade sobre a pessoa com deficiência e, nesse caso específico, a pessoa com nanismo, demonstrando que são pessoas com direito de viver uma vida normal e completa, sem a imagem de que são engraçadas ou nascidas para provocar o riso. Que possa servir para apresentar o potencial dessas pessoas que devem ser tratadas com muito respeito.
(Repórter) Durante uma audiência pública na Comissão de Educação para discutir a importância da criação desse dia de combate ao preconceito, a presidente da Associação de Nanismo do Estado do Rio de Janeiro, Kenia de Souza, relatou o quanto as pessoas com nanismo sofrem com a discriminação.
(Kenia) Somos as pessoas com deficiência mais ridicularizadas e subestimadas pela mídia, que é a principal responsável em fomentar o preconceito e as lendas urbanas. Pois é mais fácil prestar atenção aos impedimentos e às aparências dos que aos potenciais e à capacidade de tais pessoas.
(Repórter) O nanismo foi reconhecido como deficiência somente quatro anos depois da publicação da Lei da Acessibilidade, quando ela foi regulamentada, o que possibilitou o acesso a cotas em vagas no mercado de trabalho e em concursos públicos. Da Rádio Senado, Roberto Fragoso.
PLS 657/2015
