Presidente do Senado receberá sugestões do governo e da oposição de projetos que serão votados até julho

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LOC: PRESIDENTE DO SENADO RECEBERÁ SUGESTÕES DO GOVERNO E DA OPOSIÇÃO DE PROJETOS QUE SERÃO VOTADOS ATÉ JULHO. LOC: NA PAUTA, A TAXAÇÃO DE FORTUNAS E A REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. TÉC (Repórter): O presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, vai definir nos próximos dias a pauta de votações do primeiro semestre a partir de sugestões apresentadas pelos partidos e pelo próprio governo. Após reunião no Palácio do Planalto, ele afirmou que a presidente Dilma Rousseff também deverá entregar uma lista. Renan Calheiros garantiu que o Senado não votará uma pauta bomba. O PSDB, por exemplo, defende oito propostas, como a criação de regras de governança para os Fundos de Pensão e de contratação de indicações políticas nos governos. Segundo Renan, Dilma elogiou a iniciativa do Senado. (Renan) A própria presidente, quando eu falei das sugestões do PSDB ficou muito satisfeita porque isso pode ser o começo de um diálogo não em relação ao governo, mas em relação ao interesse do Brasil. (Repórter): O presidente do PSDB, senador Aécio Neves de Minas Gerais, antecipou que a oposição não impedirá a votação de projetos relevantes para o governo. (Aécio) Estaremos aqui como sempre estivemos: prontos para discutir e aperfeiçoar propostas que sejam de interesse do País. Na lista já entregue a Renan, o PT defende os projetos que aumentam a arrecadação sem onerar o contribuinte, como detalhou o vice-líder do partido, senador Lindbergh Farias do Rio de Janeiro. (Lindbergh) Distribuição de lucros e dividendos é o primeiro, o projeto do Senador Valadares regulamentando grandes fortunas e colocando dinheiro para a saúde. E o outro dos juros sobre capital próprio. Tem outro que é uma PEC para cobrar IPVA de jatinho e iates que hoje não pagam IPVA. E colocamos dois outros projetos ligados a direitos dos trabalhadores, que falam da redução da jornada de trabalho. (Repórter): Os líderes querem decidir no Plenário os temas polêmicos sem o adiamento das votações. O compromisso é adiantar a pauta até julho devido às eleições municipais no segundo semestre. Da Radio Senado, HC.