Senado rejeita projeto que ampliaria atribuições do Banco Central — Rádio Senado
Plenário

Senado rejeita projeto que ampliaria atribuições do Banco Central

16/12/2015, 20h34 - ATUALIZADO EM 16/12/2015, 20h34
Duração de áudio: 01:42
Moreira Mariz/Agência Senado

Transcrição
LOC: O PLENÁRIO DO SENADO REJEITOU O PROJETO QUE AMPLIARIA AS ATRIBUIÇÕES DO BANCO CENTRAL. LOC: PELA MATÉRIA, O BANCO CENTRAL TERIA A MISSÃO DE ESTIMULAR A GERAÇÃO DE EMPREGOS. O AUTOR DA PROPOSTA JÁ AVISOU QUE VAI REAPRESENTAR A PROPOSTA NO INÍCIO DO ANO QUE VEM. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: (Repórter) Estimular o crescimento econômico e a geração de empregos. Essas seriam as novas atribuições do Banco Central, se tivesse sido aprovado o projeto do senador Lindbergh Farias. O BC já tem o papel de assegurar o poder de compra da moeda e o sistema financeiro sólido. Mas o senador do PT do Rio de Janeiro entende que o Banco Central deve ter também a função de trabalhar pelo desenvolvimento do Brasil: (Lindbergh Farias) Para na hora da decisão do Banco Central também se levar em consideração a atividade econômica e o desemprego. Eu acho que é importante. O diretor do Banco Central tem que ter um olho na inflação, mas um olho também na atividade econômica. (MAURÍCIO): Mas o projeto recebeu uma série de críticas em Plenário. O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima, do estado da Paraíba, lembrou que o Banco Central sequer foi consultado sobre a ampliação das suas atribuições. Falando em nome da liderança do governo, o senador José Pimentel, do PT do Ceará, pediu voto contrário à proposta. Segundo ele, a matéria colocaria o Banco Central em choque com outros órgãos do governo: (José Pimentel) Existe, nos termos em que está sendo apresentado esse projeto, uma confusão muito grande. Não revoga as competências do Conselho Monetário Nacional, que são transferidas agora, através desse projeto, para o Banco Central. (Repórter) Depois de muita discussão, o projeto de lei só conseguiu 32 votos favoráveis, precisava de 41 para ser aprovado. Mas o autor da proposta, senador Lindbergh Farias, disse que no primeiro dia de trabalho do Congresso Nacional, em 2016, ele irá reapresentar o projeto. PLS 477/2011

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