Senadores devem discutir nova meta de superávit durante votação da LDO — Rádio Senado
Discursos

Senadores devem discutir nova meta de superávit durante votação da LDO

14/12/2015, 18h22 - ATUALIZADO EM 14/12/2015, 19h36
Duração de áudio: 02:01
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: SENADORES DEVEM DISCUTIR NOVA META DE SUPERÁVIT DURANTE VOTAÇÃO DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS NESTA TERÇA-FEIRA. LOC: NA SESSÃO DO CONGRESSO NACIONAL, AINDA ESTÃO CRÉDITOS PARA DIVERSOS MINISTÉRIOS E VETOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) Na pauta do Congresso Nacional estão cinco vetos. Entre eles, o que impede a desaposentação. Aprovada junto com o fim do fator previdenciário, a regra permitia a revisão do benefício de quem se aposentou e voltou a trabalhar. Pela proposta aprovada, o valor consideraria as contribuições dos últimos 5 anos no novo emprego. O senador Paulo Paim do PT gaúcho quer a derrubada desse veto. (Paim) Já que ele voltou a trabalhar que ele possa usar as contribuições feitas depois de aposentado e em atividade sejam para fazer um novo cálculo em seu benefício. É o mínimo de coerência. O governo não gasta nada. A Previdência não gasta porque ele só vai usar as contribuições que ele Fez. (Repórter) Caso apreciem todos os vetos, os parlamentares ainda vão votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Entre as discussões está a redução de 0,7% para zero do superávit primário, que é a poupança destinada ao pagamento dos juros da dívida. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ameaça deixar o cargo caso a meta seja revista. O vice-líder do PT, senador Lindbergh Farias, do Rio de Janeiro, defende um superávit realista mesmo que a consequência seja a troca no comando da equipe econômica. (Lindbergh Farias) Todo mundo sabe que não teremos superávit de 0,7. Todo mundo trabalha com déficit para o próximo ano. E a gente perseguir um resultado zero é uma proposta equilibrada e factível. Não adianta prometer o que não conseguir. (Repórter) O vice-líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira, de São Paulo, alertou que uma meta zerada pode piorar a credibilidade do Brasil. (Aloysio Nunes Ferreira) Na minha opinião é melhor termos uma meta que preserve um pouco de recursos para ir pagando a dívida. Não queremos que a dívida aumente. Sou favorável a termos alguma meta de superávit e não zero. (Repórter) Também na pauta, estão créditos suplementares que somam R$ 28 bilhões e o Plano Plurianual de 2016 a 2019.

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