Senadores cobram homologação de acordo de fronteira entre Brasil e Argentina

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LOC: SENADORES COBRAM HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO DE FRONTEIRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA QUE VISA FACILITAR CIRCULAÇÃO ENTRE URUGUAIANA, NO RIO GRANDE DO SUL, E PASO DE LOS LIBRES, NA ARGENTINA. LOC: TEMOR É QUE COM A CHEGADA DAS FÉRIAS DE VERÃO, SE FORMEM LONGAS FILAS NA REGIÃO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. (Repórter) O acordo que permite a cidadãos brasileiros e argentinos de fronteira tirarem uma carteira especial de identidade que facilite o trânsito entre os dois países aguarda promulgação da presidência da República do Brasil. Aprovado em 2013, o documento visa garantir a liberação mais rápida, pela Polícia Federal, dos moradores de Uruguaiana, no Brasil, a Paso de Los Libres, na Argentina. O uso do chamado cartão de tráfego vicinal é parte de um acordo com o governo argentino para prevenir o contrabando de veículos e o tráfico de drogas e de pessoas. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, teme que, com a chegada das férias de verão, se formem filas de horas de duração, em que argentinos da fronteira e turistas, todos juntos, terão de aguardar a burocracia. (Ana Amélia) Veja só que coisa incompreensível da burocracia em nosso pais, porque desde 2013 está no Gabinete Civil da presidente da República, o acordo fronteiriço entre o Brasil e a Argentina, está aguardando a homologação. Sem essa homologação ele não tem eficácia. A Polícia Federal não pode emitir as identificações, a carteira de identificação de residente fronteiriço. (Repórter) O Brasil já possui um acordo similar com o Uruguai. A Argentina, por sua vez, já homologou o acordo e emite a carteira para brasileiros de fronteira circularem de forma mais fácil naquele país. Entretanto, o Brasil está atrasado em sua contrapartida, como comenta o senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná: (Roberto Requião) Quando o governo quer resolver questões como esta, ele faz rapidamente. Agora, para as Olimpíadas, nós eliminamos a necessidade do visto norte-americano para no Brasil. Virão todos aqui, aqueles que atiram nas escolas, os que não atiram. Nós abrimos de uma forma mais ampla em nome da ampliação do movimento comercial e do consumo durante as olimpíadas. Não sei porque nós não fazemos isso com a Argentina. (Repórter) Enquanto o acordo para os brasileiros não começa a funcionar, o cidadão precisa entrar em uma fila e pegar uma autorização de permanência na Argentina de, no máximo, 72 horas.