CCT aprova projeto para evitar desperdício de energia e diminuir emissão de CO2 — Rádio Senado
Ciência e Tecnologia

CCT aprova projeto para evitar desperdício de energia e diminuir emissão de CO2

01/12/2015, 12h31 - ATUALIZADO EM 01/12/2015, 12h31
Duração de áudio: 01:57
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA APROVOU PROJETO DE LEI QUE CONTRIBUI PARA REDUZIR PERDAS DE ENERGIA ELÉTRICA E DIMINUIR A EMISSÃO DE CO2. LOC: A PROPOSTA SEGUE PARA A COMISSÃO DE ASUNTOS ECONÔMICOS. REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: (Repórter) O projeto de lei é do senador Wilder Morais, do PP de Goiás, e obriga as concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica a investirem em sistemas de microgeração, tais como o solar e o eólico. A intenção é evitar perdas técnicas do setor elétrico devido ao transporte de energia por longas distâncias, como ocorre hoje. A energia consumida no Sudeste e Sul, por exemplo, é gerada no Norte. O relator da proposta na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, o senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, observou que o Brasil é um dos países com maior índice de incidência solar do mundo. E, na avaliação dele, deve aproveitar melhor esse tipo energia para reduzir a emissão de CO2. (Flexa Ribeiro) “Esse é um projeto da maior importância. Agora mesmo, na Conferência do Clima, que se realiza em Paris, a presidente Dilma fez um compromisso de que até 2030 45% no nosso país será de energia alternativa, quer dizer, para evitar a emissão de CO2”. (Repórter) O senador Hélio José, do PSD do Distrito Federal, explicou que, segundo o projeto, os próprios consumidores vão gerar a energia elétrica que consomem e ainda oferecer o excedente à rede energética. (Hélio José) ”Vai permitir às pessoas, exatamente, essa possibilidade de as pessoas poderem gerar a sua própria energia e o excesso ser repassado à rede. E ainda mais: se a pessoa tiver uma outra unidade que consome, ela pode compensar o excesso na outra unidade, desde que esteja no mesmo CPF. As escolas, os centros de saúde, nos ambientes públicos, também, além das indústrias, as micro e pequenas empresas”. (Repórter): A proposta, agora, seguirá para a Comissão de Assuntos Econômicos. PLS 204/2014

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