CPI do futebol recebe os presidentes de oito federações estaduais — Rádio Senado
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CPI do futebol recebe os presidentes de oito federações estaduais

28/10/2015, 17h38 - ATUALIZADO EM 28/10/2015, 17h43
Duração de áudio: 01:52
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: CPI DO FUTEBOL RECEBE OS PRESIDENTES DE MAIS OITO FEDERAÇÕES ESTADUAIS. LOC: PARA O SENADOR ROMÁRIO, DO PSB DO RIO DE JANEIRO, PRESIDENTE DA COMISSÃO, É PRECISO OUVIR O SEGMENTO PARA TOMAR MEDIDAS QUE BENEFICIEM O ESPORTE APESAR DA INFLUÊNCIA DA CBF. REPÓRTER HEBERT MADEIRA. TÉC: (Repórter) Foram ouvidos pela CPI os presidentes das federações de futebol dos estados do Piauí, Maranhão, Mato Grosso, Alagoas, Acre, Amazonas, Pará e Tocantins. Eles disseram que elas têm evoluído, mas ainda enfrentam dificuldades. Mais uma vez, a falta de apoio a nível nacional às categorias de base fora do eixo Sul e Sudeste foi um dos principais problemas apontados. O senador Ciro Nogueira, do PP do Piauí, reclamou que a Lei Pelé dificultou a formação de jogadores, já que grande parte da influência para o investimento é dos empresários. Ele sugeriu mudanças na legislação que possam viabilizar esse financiamento. (Ciro) No estado do Piauí, praticamente nenhum clube investe na categoria de base. A formação de jogadores hoje está restrita aos clubes que podem investir. Hoje, um clube de futebol de ponta investe 30, 40 milhões de reais por ano na formação de jogadores. (Repórter) Cesarino Oliveira, presidente da federação piauiense, afirmou que o estado participa das séries C e D graças ao apoio da CBF. No entanto, ele cobrou o interesse também da comunidade e do Estado. Para o senador Romário, do PSB do Rio de Janeiro, que preside a comissão, é preciso que as soluções para os problemas não fiquem presas à CBF. (Romário) Peço que essas ideias saiam do que realmente pode melhorar e do que nunca existiu no futebol, que possa ser interessante. A CBF pode vir a ter algum tipo de influência nessas sugestões, mas é o que é bom para o futebol, não é para a CBF. (Repórter) O ex-senador Leomar Quintanilha, que é presidente da federação do Tocantins, sugeriu uma modificação na legislação que permita que os clubes invistam na formação de jogadores desde crianças. Para Wellington Fagundes, senador do PR de Mato Grosso, falta também cobrar da Fifa um “pós-Copa do Mundo”. Segundo ele, o legado deixado em 2014 no Brasil não foi positivo. Da Rádio Senado, Hebert Madeira.

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