Lindbergh deve apresentar proposta que veta indicação de políticos para tribunais de contas — Rádio Senado
Prosposta

Lindbergh deve apresentar proposta que veta indicação de políticos para tribunais de contas

13/10/2015, 19h24 - ATUALIZADO EM 13/10/2015, 21h24
Duração de áudio: 01:57
Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
LOC: SENADOR DO PT DEVE APRESENTAR NOS PRÓXIMOS DIAS PROPOSTA QUE IMPEDIRÁ A INDICAÇÃO DE POLÍTICOS PARA OS TRIBUNAIS DE CONTAS. LOC: A OPOSIÇÃO REAFIRMA QUE DEFESA DO IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DILMA NÃO É GOLPE POR SE BASEAR EM PARECER DO TCU. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. TÉC (Repórter): Após a decisão do Tribunal de Contas da União de rejeitar a contabilidade de 2014 da presidente Dilma Rousseff, o senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, decidiu apresentar uma proposta que vai proibir a indicação de políticos para o TCU e para os tribunais estaduais e municipais. As cortes são responsáveis pela análise das contas do presidente da República, de governadores e de prefeitos. No caso do TCU, seis ministros são indicados pelo Congresso Nacional, um pelo Palácio do Planalto e dois escolhidos entre auditores e integrantes do Ministério Público. Ao comentar o caso da presidente Dilma, Lindbergh questionou o fato de o TCU ter aprovado as contas de outros presidentes que também se valeram de manobras contábeis, a exemplo do uso de dinheiro de bancos públicos para pagar programas sociais. (Lindbergh) O que eles chamam de pedaladas fiscais vem ocorrendo há muito tempo, desde o governo FHC. E sempre foi aprovado pelo TCU. Se o TCU quisesse mudar a posição diria que daqui para frente não poderia fazer mais isso. Mas não porque foi uma decisão política. O que o TCU está virando? Uma casa de políticos em fase de aposentadoria. (Repórter): O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, de Minas Gerais, reafirmou que a oposição poderá usar a rejeição das contas de Dilma pelo TCU para insistir num pedido de impeachment. Ele negou que a defesa seja choro de perdedor ou golpe, como acusam os governistas. (Aécio) A saída, qualquer que seja ela, se dará dentro da Constituição. Se houve algum golpe contra os brasileiros ou a democracia foi dado pelo governo ao mentir na campanha eleitoral e ao tentar de todas as formas constranger os nossos tribunais. O papel da oposição é garantir que cada um faça o seu trabalho. (Repórter): O Senado só analisa um pedido de impeachment caso seja aprovado pela Câmara dos Deputados por 342 votos. Da Radio Senado, HC.

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