Senadores debatem com ministro da Secretaria de Aviação Civil preço de passagens aéreas para região Norte — Rádio Senado
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Senadores debatem com ministro da Secretaria de Aviação Civil preço de passagens aéreas para região Norte

22/09/2015, 18h49 - ATUALIZADO EM 22/09/2015, 18h49
Duração de áudio: 02:03
Geraldo Magela / Agência Senado

Transcrição
LOC: O MINISTRO DA SECRETARIA DA AVIAÇÃO CIVIL, ELISEU PADILHA, ESTEVE NO SENADO NESTA TERÇA-FEIRA PARA DISCUTIR A OFERTA DE VOOS E O PREÇO DE PASSAGENS NA REGIÃO NORTE. LOC: A AUDIÊNCIA FOI REALIZADA EM CONJUNTO PELAS COMISSÕES DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E TURISMO E MEIO AMBIENTE E DEFESA DO CONSUMIDOR. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA TÉC: As tarifas praticadas nos voos da Amazônia serão reduzidas a partir dos subsídios previstos no Programa de Aviação Regional. A garantia foi dada pelo ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, durante audiência pública nas comissões de Desenvolvimento Regional e Turismo e de Meio Ambiente e Defesa do Consumidor. A escolha das empresas que vão oferecer os voos será feita por licitação. O ministro informou que será exigido que ofereçam três voos semanais de cada trecho para fidelizar os passageiros. Segundo Padilha, o preço das passagens aéreas caiu 48% nos últimos seis anos, porém isso não aconteceu nos estados da Amazônia. (Padilha) “Isso democratizou bastante a passagem em circunstâncias normais, par aos voos corporativos, para quem viaja a lazer. Mas se nós formos lá para a Amazônia legal teria que ter um critério diferente.” (REPÓRTER) Para ilustrar a alta dos preços, o senador Jorge Viana, do PT do Acre, mostrou que o valor do trecho Brasília - Rio Branco é mais caro que passagens para os Estados Unidos e a Alemanha. (Viana) “É mais negócio morar na Europa e vir trabalhar aqui ou nos Estados Unidos do ponto de vista da passagem. Está tendo uma ação abusiva. E a população tem cerceado seu direito de ir e vir. São quatro dias por estrada para chegar em Rio Branco.” (REPÓRTER) O senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, questionou que ao invés de ampliar a oferta na região, 29 voos na Amazônia foram extintos neste ano. Ele afirmou que as rotas são fundamentais, já que alguns locais não têm acesso terrestre. (Randolfe) “Se tiver alguma necessidade médica que não for possível atendimento no Amapá, o cidadão é condenado à morte. Porque alguns não vão ter condição de pagar uma passagem de 2.500 reais. Nenhuma outra região do país a aviação é necessidade básica, não é luxo, quanto a Amazônia.” (REPÓRTER) O Programa prevê a construção de sessenta e sete aeroportos regionais na Amazônia, com um investimento de um bilhão e setecentos milhões de reais. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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